Em 1999 passei 3 meses fazendo um projeto na Amazônia. Foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Desde aquela época penso no que fazer para trabalhar e viajar ao mesmo tempo. Hippie fazendo artesanato não era a minha praia. Um dos motivos de ter estudado jornalismo foi essa ideia de trabalhar na rua.
Vinte anos depois e o trabalho de nômade digital está cada vez mais em alta. Tenho cachorros há 14 anos e isso me prendeu um bocado à cidade mas agora este antigo sonho está cada vez mais próximo da realidade.
A geminiana sonhadora e indecisa pensa nas possibilidades:
1) arranjar um lugar melhor pra morar com o noivo - mas me prenderia muito ao pagamento de aluguel que está uma fortuna em Los Angeles. Eu não quero ter mais amarras nesta cidade depois que a Nina partir
2) passar um tempo de van life - viajo nas várias páginas de #vanlife no Instagram. Aliás amo minha van mas ela anda bem abandonada este ano.
3) o sonho de viver em comunidade numa terra em que posso plantar coisas
4) passar um tempo viajando entre países
Só que a eterna solteira agora tem um noivo com emprego fixo. E agora? Sossegar em LA em nome do amor? Na cidade que estou tão cansada de viver?
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terça-feira, agosto 28, 2018
sábado, dezembro 02, 2017
Vocação?
Às vezes eu acho que deveria ter estudado psicologia. Eu tenho uma fascinação pelo comportamento humano. Muitas vezes percebo coisas através de pequenos comentários que passam desapercebidos por muita gente. Antes eu pensava que as pessoas eram muito desligadas mas hoje vejo que sou eu que sou ligada nisso.
Mas de qualquer forma não me imagino em ter que lidar com problemas dos outros diariamente. Acho que não aguentaria mesmo que goste de ajudar.
Mas de qualquer forma não me imagino em ter que lidar com problemas dos outros diariamente. Acho que não aguentaria mesmo que goste de ajudar.
quarta-feira, setembro 13, 2017
Energia Pesada + Boa Novidade
Como manter o equilíbrio quando a energia em volta está pesada?
De um lado a natureza com incêndios em toda costa oeste e furacões devastadores. Do outro, 7 pessoas no meu círculo de amigos e conhecidos morreram esta semana, sendo que 3 de câncer e 2 suicídios. Além disso, vários amigos tiveram um momento difícil no Burning Man (é onde muita gente acaba processando os desafios da vida) e outros amigos postando sobre depressão esta semana.
Na vida pessoal, há 3 meses tento fazer um exame importante e cada semana o consultório dá uma desculpa esfarrapada diferente. Haja paciência!
Apesar de um outro desafio pessoal, estou em paz. A boa novidade é sobre aquele trabalho com o YouTube que me impediu de mudar pra Seattle no ano passado. Após 15 meses, o emprego finalmente rolou. Agora é só meio período mas comecei semana passada e o legal é que tem um pouco de jornalismo também. A vantagem é que posso trabalhar de casa e a desvantagem é que não tenho nenhum benefício mas tudo bem, já estou acostumada.
Desafio: aprender a focar mais dentro de casa.
De um lado a natureza com incêndios em toda costa oeste e furacões devastadores. Do outro, 7 pessoas no meu círculo de amigos e conhecidos morreram esta semana, sendo que 3 de câncer e 2 suicídios. Além disso, vários amigos tiveram um momento difícil no Burning Man (é onde muita gente acaba processando os desafios da vida) e outros amigos postando sobre depressão esta semana.
Na vida pessoal, há 3 meses tento fazer um exame importante e cada semana o consultório dá uma desculpa esfarrapada diferente. Haja paciência!
Apesar de um outro desafio pessoal, estou em paz. A boa novidade é sobre aquele trabalho com o YouTube que me impediu de mudar pra Seattle no ano passado. Após 15 meses, o emprego finalmente rolou. Agora é só meio período mas comecei semana passada e o legal é que tem um pouco de jornalismo também. A vantagem é que posso trabalhar de casa e a desvantagem é que não tenho nenhum benefício mas tudo bem, já estou acostumada.
Desafio: aprender a focar mais dentro de casa.
quarta-feira, julho 12, 2017
A tal da Reforma Trabalhista
Sinceramente não li nada sobre o assunto a não ser comentários no Facebook. Não sei bem quais foram as mudanças mas pelo que vejo, ficou um pouco parecido com as leis trabalhistas dos países neoliberais.
Aqui cada empresa determina os benefícios aos funcionários com alguns parâmetros básicos geral. Foi estranho aceitar isso quando cheguei mas reconheço que os Estados Unidos são um país super produtivo onde essa falta de direitos rígidos tem proporcionado uma maior existência de microempresas.
Essa é a maior vantagem que vejo mas de resto... sinto falta de férias de 30 dias, 13º salário, "remuneração" por demissão sem justa causa e é por isso que trabalho autônomo pra mim vale bem mais a pena. Já que não há muitos benefícios, eu tenho minha liberdade.
Acho que a tendência é essa. Ser menos empregado e mais autônomo. Hoje em dia é possível trabalhar de casa para várias empresas americanas.
Aqui cada empresa determina os benefícios aos funcionários com alguns parâmetros básicos geral. Foi estranho aceitar isso quando cheguei mas reconheço que os Estados Unidos são um país super produtivo onde essa falta de direitos rígidos tem proporcionado uma maior existência de microempresas.
Essa é a maior vantagem que vejo mas de resto... sinto falta de férias de 30 dias, 13º salário, "remuneração" por demissão sem justa causa e é por isso que trabalho autônomo pra mim vale bem mais a pena. Já que não há muitos benefícios, eu tenho minha liberdade.
Acho que a tendência é essa. Ser menos empregado e mais autônomo. Hoje em dia é possível trabalhar de casa para várias empresas americanas.
quinta-feira, junho 15, 2017
Recado para os YouTubers
Hoje termino outro projeto do YouTube.
Minha maior dificuldade de trabalhar com os vídeos brasileiros são:
- são super repetitivos (tipo colégio) em que muita gente cria vídeos idênticos.
- vídeos extremamente longos.
Gente, se vocês querem exposição dos vídeos e eventualmente fazer dinheiro com isso, não adianta fazer vídeos de mais de 10 minutos. As pessoas não tem tempo nem paciência, principalmente se for alguém falando pra câmera sem nada mais. O ideal é que sejam vídeos curtos de 3 a 5 minutos.
Fica a dica!
Minha maior dificuldade de trabalhar com os vídeos brasileiros são:
- são super repetitivos (tipo colégio) em que muita gente cria vídeos idênticos.
- vídeos extremamente longos.
Gente, se vocês querem exposição dos vídeos e eventualmente fazer dinheiro com isso, não adianta fazer vídeos de mais de 10 minutos. As pessoas não tem tempo nem paciência, principalmente se for alguém falando pra câmera sem nada mais. O ideal é que sejam vídeos curtos de 3 a 5 minutos.
Fica a dica!
terça-feira, junho 06, 2017
Xô Stress
Um dos meus maiores desafios é o controle do stress. Preciso aprender a manter a calma em situações difíceis. Às vezes parece que estou aprendendo a evitar o dito cujo e de repente percebo que regredi.
Durante o festival rolaram várias tensões entre a minha equipe (nem sempre em relação a mim). Eu não me dou bem em ambiente em que as pessoas ficam falando por trás. Só que ao invés de me manter calma e ficar na minha, eu fico tensa. Quero falar abertamente sobre a situação mas as pessoas odeiam encarar conflitos de frente ou na verdade sou eu que preciso me comunicar melhor. Quero fazer um bom trabalho e acabo me estressando por coisas desnecessárias.
Pra piorar, um dos atendentes do festival me esculachou numa lista online. Fiquei arrasada.
Eu adoro estar envolvida nisso e fico triste de dizer adeus mas é hora de encerrar esse ciclo. É preciso reconhecer que não me faz bem.
Durante o festival rolaram várias tensões entre a minha equipe (nem sempre em relação a mim). Eu não me dou bem em ambiente em que as pessoas ficam falando por trás. Só que ao invés de me manter calma e ficar na minha, eu fico tensa. Quero falar abertamente sobre a situação mas as pessoas odeiam encarar conflitos de frente ou na verdade sou eu que preciso me comunicar melhor. Quero fazer um bom trabalho e acabo me estressando por coisas desnecessárias.
Pra piorar, um dos atendentes do festival me esculachou numa lista online. Fiquei arrasada.
Eu adoro estar envolvida nisso e fico triste de dizer adeus mas é hora de encerrar esse ciclo. É preciso reconhecer que não me faz bem.
sexta-feira, fevereiro 03, 2017
Mais Trabalho
Depois de um ano com pouquíssimo trabalho e torrando todas as minhas economias, esse ano preciso correr atrás do prejuízo. Estou focada em conseguir qualquer trabalho, antes que eu tenha que me mudar pra sala da minha mãe por não conseguir mais pagar o aluguel e conta médica.
Eu sempre me virei desde os 15 anos. Acredito que esse ano eu encontro uma saída.
Estou aceitando tudo e avisando pros amigos: promoção, cuidar de cachorro, trabalho em bar, motorista...enfim qualquer bico. Nos EUA você aprende a deixar o orgulho da classe média brasileira e aceitar que qualquer trabalho é trabalho.
Hoje de manhã, um pensamento que vai e vem ao longo dos anos ressurgiu: estudar nutrição. Sempre fui apaixonada por isso desde os 15 anos. Hora de estudar a possibilidade.
Eu sempre me virei desde os 15 anos. Acredito que esse ano eu encontro uma saída.
Estou aceitando tudo e avisando pros amigos: promoção, cuidar de cachorro, trabalho em bar, motorista...enfim qualquer bico. Nos EUA você aprende a deixar o orgulho da classe média brasileira e aceitar que qualquer trabalho é trabalho.
Hoje de manhã, um pensamento que vai e vem ao longo dos anos ressurgiu: estudar nutrição. Sempre fui apaixonada por isso desde os 15 anos. Hora de estudar a possibilidade.
quarta-feira, agosto 03, 2016
Muita calma
Pra continuar o exercício de não se apavorar com mais nada, meu trabalho está super devagar esse ano e hoje eles me disseram que vão mudar meu status pra freelance.
Trabalho na empresa 10 horas por semana. Não é muito mas era uma ajuda. Agora nem isso.
Vixe!
O que vou fazer? Não sei mas não posso mais perder as estribeiras e voltar a pensar no trabalho da Nintendo que eu perdi. Vamos exercitar a arte de ser muito pobre e adquirir dívidas.
Uma hora a gente dá um jeito na vida.
Mas que é difícil manter a positividade assim, isso é.
Gente do céu, seja quem for a pessoa que rogou uma praga em mim, ela é poderosa.
ô Universo, me traz uma boa notícia, vai. Só uminha pra quebrar a rotina desses 3 anos.
Tentar colocar isso em prática:
"A paz não é chegar ao lugar onde você já não está emocionalmente destruída pelo amor (ou emocionalmente destruída por apagar o eterno sonho de ter a família que você nunca teve). Não é se tornar tão calma que você não sente mais o peso da perda. É o lugar onde você exerce a sua liberdade de colocar a sua energia na direção que você quer ir. Não é sobre a frequência com que sente desconforto, mas quantas vezes você é capaz de escolher vê-lo sem ser consumido."
Trabalho na empresa 10 horas por semana. Não é muito mas era uma ajuda. Agora nem isso.
Vixe!
O que vou fazer? Não sei mas não posso mais perder as estribeiras e voltar a pensar no trabalho da Nintendo que eu perdi. Vamos exercitar a arte de ser muito pobre e adquirir dívidas.
Uma hora a gente dá um jeito na vida.
Mas que é difícil manter a positividade assim, isso é.
Gente do céu, seja quem for a pessoa que rogou uma praga em mim, ela é poderosa.
ô Universo, me traz uma boa notícia, vai. Só uminha pra quebrar a rotina desses 3 anos.
Tentar colocar isso em prática:
"A paz não é chegar ao lugar onde você já não está emocionalmente destruída pelo amor (ou emocionalmente destruída por apagar o eterno sonho de ter a família que você nunca teve). Não é se tornar tão calma que você não sente mais o peso da perda. É o lugar onde você exerce a sua liberdade de colocar a sua energia na direção que você quer ir. Não é sobre a frequência com que sente desconforto, mas quantas vezes você é capaz de escolher vê-lo sem ser consumido."
segunda-feira, julho 11, 2016
Pokemon
Todo esse fuzuê sobre o Pokemon Go - leia-se Nintendo - na semana que estaria fazendo mudança pra trabalhar lá é meio cruel.
quinta-feira, junho 30, 2016
Indecisão
Indecisão é algo destrutivo.
Acho que geralmente preciso de alguém me dando um empurrãozinho senão a coisa não anda.
Primeiro todas as dúvidas em voltar pra Floripa nos últimos anos.
Hoje é outro dia que minha indecisão custou caro. Fiquei nessa de ir ou não ir pra Seattle. Basicamente estava entre uma nova cidade ou trabalhar de casa?
Alguma coisa me dizia que era hora de me mandar dessa cidade e ir pra um lugar mais limpo apesar de que escritório de 9 as 5 me deixa em dúvida. Eu, como saí da vida corporativa há muito tempo, estava confusa entre aceitar o trabalho deles e um trabalho em casa.
Daí o cara do YouTube (não é o YouTube, é uma empresa terceirizada e um grande amigo de muito tempo) ligou hoje dizendo que o trabalho era 50/50 chance de rolar, quando na semana passada ele disse que era garantido. Fique em dúvida entre os 2 trabalhos porque achei que ambos eram certos de acontecerem. Jamais optaria por um incerto ao invés de um que era 100%. Melhor pra mim porque
facilitou minha decisão e o frio na barriga de partir pra Nintendo. Dez minutos depois recebo um email da Nintendo dizendo que eles resolveram contratar alguém local pois não podiam esperar mais (depois de eu esperar 3 meses pela resposta deles). Eles jamais me deram um deadline da resposta.
Bom, agora resta esperar se o trabalho do YouTube vai rolar mas parece que cometi mais um grande erro na minha vida. Entre 2 grandes oportunidades, fiquei sem nenhuma. Não posso ficar chorando pelo leite derramado mas as consequências da minha indecisão ferram bastante com a minha vida.
Eu sempre fui tão desconfiada. Por que fui confiar na palavra do meu amigo?
Como é possível ser tão aventureira e ter essa enorme fobia de mudança? Será que existe uma maldição que não me deixa sair de Los Angeles? Vamos ver se consigo não ficar com raiva de mim mesma por ter jogado uma oportunidade como essa pela janela.
Bom, pelo menos, a Nina e o Dan agradecem, já que não vão ser mais separados. Ele estava arrasado com a ideia de ficar longe dela, ainda mais depois que ele perdeu a mãe dele e o Pimpy nesses últimos 2 anos.
Acho que geralmente preciso de alguém me dando um empurrãozinho senão a coisa não anda.
Primeiro todas as dúvidas em voltar pra Floripa nos últimos anos.
Hoje é outro dia que minha indecisão custou caro. Fiquei nessa de ir ou não ir pra Seattle. Basicamente estava entre uma nova cidade ou trabalhar de casa?
Alguma coisa me dizia que era hora de me mandar dessa cidade e ir pra um lugar mais limpo apesar de que escritório de 9 as 5 me deixa em dúvida. Eu, como saí da vida corporativa há muito tempo, estava confusa entre aceitar o trabalho deles e um trabalho em casa.
Daí o cara do YouTube (não é o YouTube, é uma empresa terceirizada e um grande amigo de muito tempo) ligou hoje dizendo que o trabalho era 50/50 chance de rolar, quando na semana passada ele disse que era garantido. Fique em dúvida entre os 2 trabalhos porque achei que ambos eram certos de acontecerem. Jamais optaria por um incerto ao invés de um que era 100%. Melhor pra mim porque
facilitou minha decisão e o frio na barriga de partir pra Nintendo. Dez minutos depois recebo um email da Nintendo dizendo que eles resolveram contratar alguém local pois não podiam esperar mais (depois de eu esperar 3 meses pela resposta deles). Eles jamais me deram um deadline da resposta.
Bom, agora resta esperar se o trabalho do YouTube vai rolar mas parece que cometi mais um grande erro na minha vida. Entre 2 grandes oportunidades, fiquei sem nenhuma. Não posso ficar chorando pelo leite derramado mas as consequências da minha indecisão ferram bastante com a minha vida.
Eu sempre fui tão desconfiada. Por que fui confiar na palavra do meu amigo?
Como é possível ser tão aventureira e ter essa enorme fobia de mudança? Será que existe uma maldição que não me deixa sair de Los Angeles? Vamos ver se consigo não ficar com raiva de mim mesma por ter jogado uma oportunidade como essa pela janela.
Bom, pelo menos, a Nina e o Dan agradecem, já que não vão ser mais separados. Ele estava arrasado com a ideia de ficar longe dela, ainda mais depois que ele perdeu a mãe dele e o Pimpy nesses últimos 2 anos.
Diário de Trabalho duma Imigrante
Hoje li esse artigo interessante sobre subempregos no exterior. Daí estava aqui a pensar com meus botões.
A primeira vez que voltei ao Brasil em 2004, todo mundo me perguntava o que eu estava fazendo em LA, ou seja, todo mundo queria saber se eu estava em "subemprego". Já vi muito essa "preocupação" no Brasil porque tem muito essa coisa de status social.
1) Realmente ter se formado numa das melhores universidades do Brasil e ralar aqui não foi fácil mas com certeza aprendi muito com a experiência e sou muito grata por isso. Trabalhei em muita coisa diferente mas dentro de um ano eu já estava numa ótima companhia. Fiz muita coisa antes disso: restaurante, reforma, bilheteria de cinema, marketing, contabilidade etc. A maioria do pessoal que chegou na mesma época está bem. Um é um fotógrafo respeitadíssimo, outro diretor de cinema, outro gerente de uma empresa de médio porte e por aí vai. Aqui a idade importa menos quando se começa uma nova carreira.
2) Desde o início gostei muito da relação empregado-chefe. Me parece que há um respeito maior em ouvir as pessoas, em dizer por favor e obrigado, o que torna o trabalho bem mais prazeroso do que chefe que te chama aos berros (como aconteceu nos empregos em Floripa).
3) Quem trabalha em restaurante aqui não tem necessariamente o status de subemprego e nem é trabalho só de imigrante. Um garçom consegue se manter bem com a grana que recebe e frequentemente ganha melhor que um trabalho tedioso de escritório. O serviço ao cliente é bem valorizado por aqui.
4) No fim das contas a maioria do pessoal que trabalhou comigo no jornal em Floripa acabou desempregado de qualquer forma e muitos passaram muita ralação pra encontrar algo que pague as contas. E o pessoal que veio pra cá ralou muito no começo mas as portas se abriram com o tempo.
terça-feira, junho 28, 2016
Encruzilhada
Eu tô pirando com as 2 propostas. O YouTube ofereceu um salário melhor que a Nintendo, é um trabalho remoto que eu sempre quis e algo que eles buscam especificamente jornalistas mas alguma coisa me diz que é hora de sair de Los Angeles. Algo me diz que é hora de um recomeço. Eu estou bem cansada daqui e com vontade de trabalhar com uma equipe ao invés de sozinha. Mas daí tem a Nina...
Ha, lógico que as 2 propostas tinham que acontecer exatamente na mesma semana pra confundir bem esta garota indecisa.
Ha, lógico que as 2 propostas tinham que acontecer exatamente na mesma semana pra confundir bem esta garota indecisa.
quinta-feira, junho 23, 2016
A saga de trabalho continua
Grandes decisões a serem tomadas essa semana:
Não tenho ideia do que fazer. São 2 ótimas opções e estou muito grata de ter duas empresas tão legais pra escolher. Se é pra trabalhar em corporação, que sejam umas interessantes, né? Eu sinto que preciso de um recomeço e a Nintendo ofereceu pagar por toda a mudança. Eu nunca tinha recebido uma oferta de trabalho com pacote, benefícios, bônus e tal.
Eu sempre disse que Los Angeles não é uma cidade pra se aposentar mas acho que o trabalho do YouTube tem mais a ver comigo. Agora a oportunidade de viver num lugar diferente se apresentou mas partir pra outro lugar sozinha novamente...numa cidade que está sempre nublada... muitos disseram que é difícil fazer amizades por lá. Só que como disse antes, um trabalho que possa fazer de qualquer lugar (YouTube) é bem tentador porque me possibilita ser livre. Só que depois da doença, estou pensando em tratamento médico.
Fico feliz de ser selecionada numa companhia grande sem indicação de ninguém, só com o meu esforço. Nunca achei que isso iria acontecer.
Ainda bem que ao menos consigo realizar as coisas que dependem só de mim. Que bom colher frutos de muita ralação de 16 anos como imigrante.
- Por um lado, a Nintendo em Seattle. Nova cidade, árvores, recomeço, trabalhar em equipe, ar mais puro, frutos do mar, estabilidade, aposentadoria, acordar cedo pra trabalhar.
- Por outro, o YouTube. Temporário (longo), em casa, trabalho remoto, sol de Los Angeles, liberdade. Posso trabalhar com a Nina de qualquer lugar do mundo mas é um trabalho que pode durar um ano ou mais, ou não.
Não tenho ideia do que fazer. São 2 ótimas opções e estou muito grata de ter duas empresas tão legais pra escolher. Se é pra trabalhar em corporação, que sejam umas interessantes, né? Eu sinto que preciso de um recomeço e a Nintendo ofereceu pagar por toda a mudança. Eu nunca tinha recebido uma oferta de trabalho com pacote, benefícios, bônus e tal.
Eu sempre disse que Los Angeles não é uma cidade pra se aposentar mas acho que o trabalho do YouTube tem mais a ver comigo. Agora a oportunidade de viver num lugar diferente se apresentou mas partir pra outro lugar sozinha novamente...numa cidade que está sempre nublada... muitos disseram que é difícil fazer amizades por lá. Só que como disse antes, um trabalho que possa fazer de qualquer lugar (YouTube) é bem tentador porque me possibilita ser livre. Só que depois da doença, estou pensando em tratamento médico.
Fico feliz de ser selecionada numa companhia grande sem indicação de ninguém, só com o meu esforço. Nunca achei que isso iria acontecer.
Ainda bem que ao menos consigo realizar as coisas que dependem só de mim. Que bom colher frutos de muita ralação de 16 anos como imigrante.
sexta-feira, junho 10, 2016
Mudanças
Espelho, espelho meu
Existe alguém mais indecisa do que eu?
Frequentemente faço coisas sem pensar muito nas consequências. Eu mal estou trabalhando esse ano e praticamente minha carreira em festival chegou ao fim. Sinto que preciso de novos ares pois novas oportunidades geralmente me dão ânimo. Dois meses e meio atrás vi uma oferta de trabalho num site que eu assino há 10 anos mas que raramente mostrava algo interessante. Resolvi seguir em frente e ver onde ia dar, sem ter certeza de que é isso que eu quero. A única certeza que tenho é que preciso de mudanças e me afastar do passado.
Depois de testes e várias entrevistas nesses últimos dois meses, a empresa em Seattle está mostrando interesse em me contratar. Eu acho que era até aí que minha cabeça ia. Passar o desafio do processo de seleção de uma grande companhia e mostrar que eu consigo pois nunca me dei bem nessas entrevistas mas e agora?
Faz mais de um mês que estou pesando os prós e contras. Trabalhos corporativos de 9 às 5 me enlouquecem mas eu preciso de estabilidade. A empresa é legal mas eu não funciono de manhã. Sempre chego atrasada em tudo que é marcado antes das 10. Seattle tem árvores e natureza que eu preciso mas chove quase o tempo todo e é super frio. Eu não me dou bem com frio. Sempre fui tropical. Tem algumas coisinhas em LA que me prendem aqui: a possibilidade de levar minha cachorra pro trabalho, ganho verduras orgânicas de graça de uma organização, ganho almoço no trabalho, voo direto pro Brasil caso seja necessário, cidade ensolarada e alguns detalhes assim, apesar de que eu ando bem cansada da cidade. Acho que 15 anos foi suficiente. A companhia quer que eu me mude o quanto antes.
O que mais pega é a questão da Nina, minha pequena. Não consigo deixar minha cachorra sozinha mais de 10 horas por dia. Ela sempre me acompanha em todos os lugares. O Dan disse que ficaria com ela mas eu não quero me separar dela e não quero separá-la dele pois a gente divide a "custódia" há 10 anos. Tem funcionado bem essa coisa de dividir a responsabilidade.
Confesso que o meu gol mesmo é conseguir um trabalho que possa fazer parte online porque quero estar mais na estrada e não confinada num escritório (motivo no qual estudei jornalismo) mas eu tenho uma dificuldade tremenda em dizer não pra novas oportunidades.
Olha AQUI as novas tendências de trabalho.
Vou ou não vou?
Existe alguém mais indecisa do que eu?
Frequentemente faço coisas sem pensar muito nas consequências. Eu mal estou trabalhando esse ano e praticamente minha carreira em festival chegou ao fim. Sinto que preciso de novos ares pois novas oportunidades geralmente me dão ânimo. Dois meses e meio atrás vi uma oferta de trabalho num site que eu assino há 10 anos mas que raramente mostrava algo interessante. Resolvi seguir em frente e ver onde ia dar, sem ter certeza de que é isso que eu quero. A única certeza que tenho é que preciso de mudanças e me afastar do passado.
Depois de testes e várias entrevistas nesses últimos dois meses, a empresa em Seattle está mostrando interesse em me contratar. Eu acho que era até aí que minha cabeça ia. Passar o desafio do processo de seleção de uma grande companhia e mostrar que eu consigo pois nunca me dei bem nessas entrevistas mas e agora?
Faz mais de um mês que estou pesando os prós e contras. Trabalhos corporativos de 9 às 5 me enlouquecem mas eu preciso de estabilidade. A empresa é legal mas eu não funciono de manhã. Sempre chego atrasada em tudo que é marcado antes das 10. Seattle tem árvores e natureza que eu preciso mas chove quase o tempo todo e é super frio. Eu não me dou bem com frio. Sempre fui tropical. Tem algumas coisinhas em LA que me prendem aqui: a possibilidade de levar minha cachorra pro trabalho, ganho verduras orgânicas de graça de uma organização, ganho almoço no trabalho, voo direto pro Brasil caso seja necessário, cidade ensolarada e alguns detalhes assim, apesar de que eu ando bem cansada da cidade. Acho que 15 anos foi suficiente. A companhia quer que eu me mude o quanto antes.
O que mais pega é a questão da Nina, minha pequena. Não consigo deixar minha cachorra sozinha mais de 10 horas por dia. Ela sempre me acompanha em todos os lugares. O Dan disse que ficaria com ela mas eu não quero me separar dela e não quero separá-la dele pois a gente divide a "custódia" há 10 anos. Tem funcionado bem essa coisa de dividir a responsabilidade.
Confesso que o meu gol mesmo é conseguir um trabalho que possa fazer parte online porque quero estar mais na estrada e não confinada num escritório (motivo no qual estudei jornalismo) mas eu tenho uma dificuldade tremenda em dizer não pra novas oportunidades.
Olha AQUI as novas tendências de trabalho.
Vou ou não vou?
segunda-feira, março 21, 2016
Novos Rumos
Acho que chegou a hora de encerrar minha carreira de trabalho em festivais. Sinto que a evolução e a empolgação acabou. Não sei o que vem pela frente depois disso. 2015 foi o ano de trabalhar que nem uma louca numa média de 60 horas por semana pra ver se eu ocupava a cabeça. 2016 está parecendo bem quietinho com pouquíssimo trabalho. Sinto que preciso de tempo livre pra me recuperar mas aí não tenho como me manter. Vou tentar não me estressar com a questão financeira e acreditar que no final tudo dá-se um jeito.
Enquanto isso, espero muito que consiga curar da depressão. Espero que eu encontre forças pra superar tudo isso sozinha. No momento estou um pouco perdida em relação a companhias porque nesse momento a gente precisa de gente positiva ao lado mas quem está bem, não entende a doença. Daí acabam julgando muito e deixando a gente pior. Quem está mal também, entende a gente melhor mas não levanta o astral. Talvez a solução por enquanto é continuar isolada pra evitar encher o saco dos outros e recorrer a um psiquiatra pra tentar algum medicamento.
Só quero voltar a ser aquela pessoa forte que sempre fui.
Só quero voltar a ser aquela pessoa forte que sempre fui.
sexta-feira, março 11, 2016
Coachella
Após sete anos, acabei de deixar meu trabalho no Coachella. Sempre adorei trabalhar em festivais mas este ano minha intuição estava me dizendo pra não seguir em frente e evitar mais stress.
É tão estranho. Parece término de namoro.
É tão estranho. Parece término de namoro.
terça-feira, novembro 17, 2015
Mais Tempo e Casinha
Hoje acabou meu trabalho pro YouTube e esta semana várias aulas terminaram, ou seja, vou ter um bocado de tempo livre. Uma parte já fica pensando: ai meu Deus, tenho que trabalhar mais mas a outra grita: RELAXA UM POUCO, PORRA! Será que eu consigo relaxar? Vou passar de 60 horas de trabalho pra 20 e na real estou precisando. Tenho várias coisas pra resolver que ficaram pendentes esse ano: papelada da minha van, limpar a van que está empoeirada desde o Burning Man, arrumar carro, consultas médicas e principalmente me exercitar. Saudade demais da minha yoga. E nesse friozinho, quero mais é assistir umas séries e ler um pouco da enooooooorme pilha de livros que eu tenho.
Um amigo meu me convidou pra viajar pra umas cavernas em São Paulo mas não sei se estou afim de encarar o Brasil.
Em relação a minha casinha...
Eu nunca morei num lugar que eu achasse que ficaria um bom tempo. Sempre achei que ficaria no máximo um ano e no final ficava 5 pois como eu já disse, tenho pavor de mudança. O lugar que eu moro agora é meio favela. Topei na época porque era o único lugar que encontrei que não exigia contrato de um ano e como estava de mudança pro Brasil... enfim. Só que agora acho que vou ficar nesse lugar um bom tempo a não ser que eu encontre uma forma de me sustentar morando no mato. O meu canto é ultra pequeno (pros padrões americanos). Tiny house movement.Yo! O que na verdade é bom pra mim porque estou com vontade de ter menos coisas. Já me livrei e vendi muita coisa mas ainda falta muito mais. Os CDs, DVDs e livros eu ainda não tive coragem de descartar. Eu sempre quis dar um jeito na casa mas faltava motivação. É aquele tipo de coisa que não consigo fazer sozinha.
Daí um milagre caiu do céu. Um amigo resolveu me dar uma força e vai fazer vários lances aqui na casa: pendurar um rack de panela, montar minha TV na parede, colocar umas prateleiras na parede e me ajudar a montar o depósito externo. Essas coisas de homem ;) Acho que vai ficar bem legal. Essa semana vamos comprar um sofá também. Ele disse que é bom pra ele se ocupar com um projeto (já que também está passando por uma barra) e vocês não têm noção do quanto eu precisava desse empurrão. Eu acho que ele quer compensar porque ele sumiu quando eu estava no hospital. Assim um ajuda o outro. Preciso muito desta motivação pra poder ter coragem de ter visita aqui em casa e até arriscar uma jantinha.
Engraçado que muitos anos atrás, eu dei uma geral total no apartamento da minha mãe. Fiquei 2 semanas jogando os móveis fora tomados pelo cupim, organizando e procurando móveis novos. Agora quando o lance é minha casa eu não consigo fazer.
Um amigo meu me convidou pra viajar pra umas cavernas em São Paulo mas não sei se estou afim de encarar o Brasil.
Em relação a minha casinha...
Eu nunca morei num lugar que eu achasse que ficaria um bom tempo. Sempre achei que ficaria no máximo um ano e no final ficava 5 pois como eu já disse, tenho pavor de mudança. O lugar que eu moro agora é meio favela. Topei na época porque era o único lugar que encontrei que não exigia contrato de um ano e como estava de mudança pro Brasil... enfim. Só que agora acho que vou ficar nesse lugar um bom tempo a não ser que eu encontre uma forma de me sustentar morando no mato. O meu canto é ultra pequeno (pros padrões americanos). Tiny house movement.Yo! O que na verdade é bom pra mim porque estou com vontade de ter menos coisas. Já me livrei e vendi muita coisa mas ainda falta muito mais. Os CDs, DVDs e livros eu ainda não tive coragem de descartar. Eu sempre quis dar um jeito na casa mas faltava motivação. É aquele tipo de coisa que não consigo fazer sozinha.
Daí um milagre caiu do céu. Um amigo resolveu me dar uma força e vai fazer vários lances aqui na casa: pendurar um rack de panela, montar minha TV na parede, colocar umas prateleiras na parede e me ajudar a montar o depósito externo. Essas coisas de homem ;) Acho que vai ficar bem legal. Essa semana vamos comprar um sofá também. Ele disse que é bom pra ele se ocupar com um projeto (já que também está passando por uma barra) e vocês não têm noção do quanto eu precisava desse empurrão. Eu acho que ele quer compensar porque ele sumiu quando eu estava no hospital. Assim um ajuda o outro. Preciso muito desta motivação pra poder ter coragem de ter visita aqui em casa e até arriscar uma jantinha.
Engraçado que muitos anos atrás, eu dei uma geral total no apartamento da minha mãe. Fiquei 2 semanas jogando os móveis fora tomados pelo cupim, organizando e procurando móveis novos. Agora quando o lance é minha casa eu não consigo fazer.
quarta-feira, outubro 21, 2015
Trabalho de vento em popa
O chefão do YouTube Gaming adorou meu trabalho pra Brasil Game Show. Vitória!
Eu não sei por que essa parte da minha vida resolveu dar tão certo este ano. Eu nunca tinha tido tantas oportunidades assim.Talvez eu finalmente esteja aprendendo a lidar e comunicar mais profissionalmente. Ou talvez porque só viva em função de trabalho hoje em dia.
O segredo é não estar num trabalho de segunda a sexta de 8 às 5 que isso é morte lenta pra mim. Estou trabalhando 7 dias na semana o tempo todo mas tenho liberdade de horário.
Como professora, eu sou responsável por tudo: marketing, horário, pagamento e preparação.
Na NHN, não meto muito o bedelho e tenho bastante liberdade. Sem muito stress a não ser uns deadlines loucos que acabo saindo do escritório a meia-noite.
No YouTube, trabalho na minha, posso palpitar e trazer ideias. Então está bom. Não tem chefe no meu cangote pra me atazanar e assim produzo mais feliz.
Eu não sei por que essa parte da minha vida resolveu dar tão certo este ano. Eu nunca tinha tido tantas oportunidades assim.Talvez eu finalmente esteja aprendendo a lidar e comunicar mais profissionalmente. Ou talvez porque só viva em função de trabalho hoje em dia.
O segredo é não estar num trabalho de segunda a sexta de 8 às 5 que isso é morte lenta pra mim. Estou trabalhando 7 dias na semana o tempo todo mas tenho liberdade de horário.
Como professora, eu sou responsável por tudo: marketing, horário, pagamento e preparação.
Na NHN, não meto muito o bedelho e tenho bastante liberdade. Sem muito stress a não ser uns deadlines loucos que acabo saindo do escritório a meia-noite.
No YouTube, trabalho na minha, posso palpitar e trazer ideias. Então está bom. Não tem chefe no meu cangote pra me atazanar e assim produzo mais feliz.
quinta-feira, março 05, 2015
Cá entre nós
Estou adorando o trabalho que comecei em dezembro mas cada vez mais eu vejo que não me adapto bem em escritório. Essa coisa de horário fixo não dá certo comigo. Sempre gostei de trabalhar por demanda. Se tem trabalho, eu trabalho. Se não tem, não gosto de ficar de enrolando. Também tenho uma dificuldade tremenda de de ficar sentada na frente do computador por 8 horas. Eu não consigo ficar parada e é por isso que eu gosto de trabalhar em festivais.
quinta-feira, fevereiro 05, 2015
2015
Esse blog anda abandonado mas ainda não desisti. Tenho muitas ideias em como utilizá-lo mais e às vezes prefiro que alguém venha ler aqui do que no meu Facebook.
Passei o 2º semestre de 2014 bem quietinha me recuperando da cirurgia mas 2015 já está uma correria.
NHN - em dezembro comecei a trabalhar numa companhia coreana de game, uma das maiores daquele país, agora com um ano nos EUA. O trabalho veio do nada através de um email de um ex-aluno. Eu não gosto muito do mundo corporativo mas nesse caso está valendo a pena. É um clima start-up bem tranquilo e meu chefe é super querido. Acho que sou a funcionária mais velha mas estou adorando.
Trabalhar meio-período lá tirou a tensão de sempre estar correndo atrás de aulas.
Aulas - continuo dando minhas aulas mas agora com menos stress de mini-empreeendedora correndo atrás do prejuízo. Durante as noites, fins de semana e dois dias da semana, é meu tempo reservado pra isso, quando não estou nas trocentas consultas médicas que tenho hoje em dia.
Com esses dois trabalhos não sobra muito tempo mas ainda tenho que arranjar tempo pra me exercitar, o que está bem difícil porque eu sou uma baita preguiçosa e preciso de estímulo externo.
Festivais - se tudo der certo vai ser meu 6º ano trabalhando para o Coachella e Stagecoach e em maio tem 2 outros festivais, o Lightning in a Bottle e essa semana me comprometi a ajudar o Ignite. É um pequeno festival com vários workshops sobre a arte de "flow", manipulação de objetos. Fiquei responsável em criar uma galeria de arte e assim fico super feliz de continuar envolvida com arte.
Além de trabalho, esse ano estou trabalhando muito o estresse e meus conflitos internos. Saúde mental agora é questão de vida ou morte.
Agora só falta achar tempo pra viajar.
Passei o 2º semestre de 2014 bem quietinha me recuperando da cirurgia mas 2015 já está uma correria.
NHN - em dezembro comecei a trabalhar numa companhia coreana de game, uma das maiores daquele país, agora com um ano nos EUA. O trabalho veio do nada através de um email de um ex-aluno. Eu não gosto muito do mundo corporativo mas nesse caso está valendo a pena. É um clima start-up bem tranquilo e meu chefe é super querido. Acho que sou a funcionária mais velha mas estou adorando.
Trabalhar meio-período lá tirou a tensão de sempre estar correndo atrás de aulas.
Aulas - continuo dando minhas aulas mas agora com menos stress de mini-empreeendedora correndo atrás do prejuízo. Durante as noites, fins de semana e dois dias da semana, é meu tempo reservado pra isso, quando não estou nas trocentas consultas médicas que tenho hoje em dia.
Com esses dois trabalhos não sobra muito tempo mas ainda tenho que arranjar tempo pra me exercitar, o que está bem difícil porque eu sou uma baita preguiçosa e preciso de estímulo externo.
Festivais - se tudo der certo vai ser meu 6º ano trabalhando para o Coachella e Stagecoach e em maio tem 2 outros festivais, o Lightning in a Bottle e essa semana me comprometi a ajudar o Ignite. É um pequeno festival com vários workshops sobre a arte de "flow", manipulação de objetos. Fiquei responsável em criar uma galeria de arte e assim fico super feliz de continuar envolvida com arte.
Além de trabalho, esse ano estou trabalhando muito o estresse e meus conflitos internos. Saúde mental agora é questão de vida ou morte.
Agora só falta achar tempo pra viajar.
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