quarta-feira, novembro 29, 2017

Brasil

Eu tinha a intenção de ir pro Brasil neste verão mas pelo jeito não vai dar. Em dezembro as passagens são muito caras. Em janeiro não tenho com quem deixar a Nina, que agora com a quantidade de medicação é complicado deixá-la com estranhos. Vai ter que rolar no ano que vem. Já faz 4 anos que não piso em terra brasilis.

quarta-feira, novembro 22, 2017

Arte

Finalmente tive a oportunidade de conhecer o Broad Museum inaugurado há 2 anos.
Vimos a exposição Infinit Mirrors de Yayoi Kusama, uma artista japonesa de 88 anos e consagrada há décadas. Essa exposição é tão concorrida que quando fomos comprar o ingresso online, em 30 segundos havia 19 mil pessoas na lista de espera. Sem chance, né? De repente um dia checamos o website e havia ingressos para o dia seguinte. Sorte danada!






sábado, novembro 11, 2017

Família de Namorado

É a primeira vez na minha vida que uma "cunhada" não me trata apenas com uma cordialidade formal, ela me trata como parte da família. Eu nunca tinha tido isso e é tão diferente, ainda mais pra mim que sou filha única.
Ela manda mensagens, textos, pergunta pela Nina e diz que se sente muito grata por eu estar na vida deles e que eu faço bem pro irmão dela.
Nossa, isso é muito legal!

E ela ainda mantém contato e se encontra com a ex do meu namorado. Inclusive meu namorado adicionou o pai da minha cachorra no FB porque ele disse que o Dan faz parte da minha vida (quando fiz um procedimento médico esse ano, um me levou e o outro me buscou). Na hora achei esquisito porque eles não têm necessariamente uma amizade mas ele disse que quer ser amigo dele. Grata e feliz por essas relações mais saudáveis, mais tranquilas e menos ciumentas.

quinta-feira, novembro 09, 2017

Iris Apfel

Está chegando aquela idade que de vez em quando bate as incertezas do envelhecer, de ter menos energia, mais rugas, mais problemas de saúde, as pelancas surgindo mesmo sendo magrinha.
E uma coisa que eu gosto nos EUA e na Europa é a quantidade de pessoas na 3ª idade que não param e têm uma vida super ativa. Muita gente mais velha em festas, em trilhas, em academia, em festivais, em acampamento, etc. Como aqui nos EUA é comum se mudar de casa aos 18 anos, os mais velhos não vivem somente em função de família. E aí quando vemos essas pessoas cheias de vitalidade bate a maior inspiração e faz a gente entender que ainda há muita coisa boa pra viver.
Um exemplo delas é Iris Apfel. Com seus 96 anos, essa novaiorquina é um ícone da moda e já possui mais de 700 mil seguidores no Instagram.

segunda-feira, novembro 06, 2017

Leis Bizarras em Nova York

Nova York anda na minha cabeça e estou com vontade de visitá-la mas ô cidade pra bizarrice.

A primeira que postei há um tempão foi a lei do cabaré. E esse ano descobri mais uma. Uma das coisas mais comuns na Califórnia é proibida em Nova York: comprar vinho no supermercado. Só é permitido comprar em liquor stores ou lojas especializadas de bebidas alcoolicas. Fala aí se não é uma lei muito esquisita.

Horário de Verão

Nos EUA temos 7 meses de horário de verão que acabou no último sábado. Outono chegando e aquela época que fica escuro às 5 da tarde. Agora são 6 horas de diferença com o Brasil.

sexta-feira, novembro 03, 2017

Vizinho Bully

Faz um tempo que eu queria falar sobre isso.
O lugar que moro é um terreno com 3 casas e meus vizinhos moram aqui há um carrilhão de anos.

Um deles empombou com o fato de eu usar minha garagem e ele não poder estacionar na frente dela. Esse cara tem sérios problemas mentais e já foi preso várias vezes. Então desde que me mudei pra cá, ele comete vandalismo no meu carro e garagem. Já fez de tudo: riscou o vidro, o carro, roubou a placa de não estacione, escreveu fuck you na minha garagem, quebrou a porta da garagem e por aí vai. Não quero mais stress na minha vida e por isso fiquei na minha e não falei nada, o que não é nada típico meu. Imaginei que depois de um tempo ele iria parar.
O cara desapareceu uns 7 meses esse ano - acredito que estava na cadeia - e "coincidentemente" o vandalismo parou. Daí reapareceu. Ele nem tem mais carro mas continua atazanando 3 anos e meio depois! Haja obsessão em perturbar alguém. A última foi colocar piche no meu cadeado e porta da van.
Daí meu namorado foi falar com ele porque é assim, né? O garoto é mexicano e na cultura machista que vivemos, parece que o homem só respeita mulher que está acompanhada. Meu namorado foi calmo e firme, do jeito que precisava ser.
No dia seguinte, eu vi o cara na rua conversando com o vizinho (ou primo) e eu fui falar com ele. Eu fiquei quieta durante muito tempo mas acho que a única solução pra lidar com bully é enfrentá-los. Falamos durante um tempo e no final apertamos as mãos. Isso faz 45 dias e por enquanto está tudo na paz, finalmente após 3,5 anos de encrenca.
Enfim só pra dizer que acredito muito no poder da comunicação e que é sempre melhor que as coisas sejam ditas frente a frente. Chega de dar poder pra bully. A gente não berrou e tudo foi falado com uma certa diplomacia apesar da minha vontade de enfiar a mão na cara dele ser grande. Será que finalmente vou ter paz no meu cantinho?