O americano preza muito a individualidade mas ainda assim é bom ver tanta gente engajada em problemas sociais.
Muita gente incluindo políticos e artistas estão em solidariedade com Standing Rock. A quantidade de doações é impressionante. Além de comida, roupas, câmeras, material de acampamento,etc, um dos acampamentos já recebeu 2 milhões de dólares.
Essa semana uma amiga aqui em Los Angeles buscou um lugar pra voluntariar no Thanksgiving semana que vem e todos os lugares estão lotados e não precisam mais de ajuda.
Ainda tenho amigos que voluntariam em canis da prefeitura e inúmeros tipos de ONGs e além disso, muitos doam dinheiro pra várias organizações.
Mês passado organizei uma ação pra arrecadar sapatos pra ONG Soles4Souls que distribui para países muito pobres como o Haiti. Meu gol era 100 pares e felizmente consegui juntar o dobro. Muito mais do que o esperado. Hoje vou lá entregar. Assim ajudamos os amigos a se livrarem das coisas extras e também as pessoas que não tem condições de comprar um sapato.
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sexta-feira, novembro 18, 2016
sexta-feira, abril 08, 2016
Engajamento
Quando eu morava no Brasil, estava sempre envolvida em ajudar os outros. Servia de ombro pra muita gente, tinha dedicação total no movimento estudantil, fiz um projeto na Amazônia e ajudei amigos em emergências hospitalares. A impressão que eu tenho é que em Floripa as pessoas viviam mais na sua, sem muito envolvimento comunitário (com exceções, claro), então eu sentia que era minha responsabilidade salvar o mundo (hahaha).
Um trabalho voluntário que achei bem gratificante foi ajudar na reconstrução de Pisco no Peru com o Burners Without Borders. A cidade tinha sido destruída num terremoto e muitas pessoas continuavam a dormir em barracas mesmo 6 meses depois.
Na comunidade burner aqui em Los Angeles, eu sinto que fiquei pra trás no meu engajamento pois pra onde quer que eu vire, eu vejo alguém super envolvido em alguma causa e eu entrei no meu "survival mode". Fico na preocupação de fazer dinheiro suficiente pra sobreviver, já que não tenho férias ou estabilidade. Então quando tenho tempo livre, só quero descansar. Quando eu posso, ainda sirvo de ombro pra algum amigo, faço vaquinha pra presentear alguém, umas coisinhas aqui outra ali, e já até ajudei um amigo a deixar o alcoolismo e curar da depressão mas nem chega aos pés do que esse pessoal faz.
Dentre as várias atividades, o pessoal organiza memorial, vaquinha pra ajudar alguém em emergência, comida e produtos cosméticos para moradores de rua, campanha política, votação na câmara de vereadores, horta comunitária, jantares de Thanksgiving e Natal pra quem não tem onde passar, além de doações financeiras pra várias entidades. Eles são muitíssimo práticos.
É muito louco isso pois por um lado a cultura americana é ultra individualista. O espaço pessoal de cada um é algo importantíssimo, tipo é mais fácil eles pagarem um hotel pra você ficar do que dividirem o canto deles. Por outro lado, fazem muitas ações para os outros como por exemplo, são os que mais fazem doações para ONGs.
E você, conta aí uma atividade altruísta sua.
Um trabalho voluntário que achei bem gratificante foi ajudar na reconstrução de Pisco no Peru com o Burners Without Borders. A cidade tinha sido destruída num terremoto e muitas pessoas continuavam a dormir em barracas mesmo 6 meses depois.

Dentre as várias atividades, o pessoal organiza memorial, vaquinha pra ajudar alguém em emergência, comida e produtos cosméticos para moradores de rua, campanha política, votação na câmara de vereadores, horta comunitária, jantares de Thanksgiving e Natal pra quem não tem onde passar, além de doações financeiras pra várias entidades. Eles são muitíssimo práticos.
É muito louco isso pois por um lado a cultura americana é ultra individualista. O espaço pessoal de cada um é algo importantíssimo, tipo é mais fácil eles pagarem um hotel pra você ficar do que dividirem o canto deles. Por outro lado, fazem muitas ações para os outros como por exemplo, são os que mais fazem doações para ONGs.
E você, conta aí uma atividade altruísta sua.
terça-feira, julho 13, 2010
Haiti
E já que o assunto é ONG, ontem fez 6 meses que a terra tremeu no Haiti causando a morte de 230 mil pessoas segundo as autoridades locais. Tenho pensado muito naquela terra e a vontade de ir pra lá voluntariar é grande. É um trabalho árduo mas adoro essa sensação de ser útil e contribuir para a melhoria do planeta.
Hoje fiquei acompanhando as postagens de pessoas com quem eu trabalhei na reconstrução de Pisco e que agora estão no Haiti. Vários deles estão lá. Eles participam da HODR e Grassroots United, que lidam com desastres como terremoto, enchente, furacão, etc. De acordo com Chris Turner, coordenador de um dos projetos da HODR, lá tem trabalho pra uma década.
Se você gostaria de doar, aí estão 2 ONGs nas quais acompanhei o trabalho e sei para onde o dinheiro vai.
Hoje fiquei acompanhando as postagens de pessoas com quem eu trabalhei na reconstrução de Pisco e que agora estão no Haiti. Vários deles estão lá. Eles participam da HODR e Grassroots United, que lidam com desastres como terremoto, enchente, furacão, etc. De acordo com Chris Turner, coordenador de um dos projetos da HODR, lá tem trabalho pra uma década.
Se você gostaria de doar, aí estão 2 ONGs nas quais acompanhei o trabalho e sei para onde o dinheiro vai.
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