terça-feira, fevereiro 23, 2010

Regras que não fazem sentido

Algumas coisas nesse país jamais fizeram sentido pra mim e jamais farão, como por exemplo, a idade permitida para fazer algo.
Você pode dirigir com 16 anos (em alguns lugares até com 14 anos).
Transar com 18 anos
Fumar aos 18 anos
Beber aos 21 anos

Essa paranóia com o álcool já vem de muito tempo. Sério mesmo? Beber aos 21 anos? Você pode transar, fumar (que aliás mata mais do que o álcool), dirigir pra lá e pra cá, casar, ter filho mas não pode comemorar nada disso com uma cervejinha? Se te pegam vendendo bebida pra menor então, você estará com sérios problemas.

E tem essa também. Se alguém é pego transando com menor de idade, a pessoa é registrada por crime de pedofilia. Não interessa se era namorado ou não. Não sei se isto existe no Brasil também mas se há, com certeza ninguém leva em conta porque já tive muito amigo namorando menina de 14 anos. Aqui as pessoas ficam em cima (duplo sentido?).

E o prêmio de lei bizarra vai para...
Cabaret License - Em Nova York não é permitido dançar em clubes e bares se o local não possui uma licença de cabaret. Isso mesmo. Já pensou? Você se empolga com uma musiquinha e de repente vem o segurança te cutucar: ei, não pode dançar. Esta lei foi implementada em 1926, época da Lei Seca. Li muito tempo atrás que ela começou quando os clubes de música negra estavam se popularizando e eles queriam evitar que a classe alta (de brancos) frequentasse esses lugares. No entanto, não encontrei mais nada a respeito. Vou continuar pesquisando. Durante muitos anos a licença de cabaret foi ignorada mas em 1997, o Prefeito R. Giuliani com sua campanha de qualidade de vida, colocou a lei em vigor mais uma vez. O argumento é de que a dança pode causar arruaça, barulho e brigas.

domingo, fevereiro 21, 2010

Alívio

Eu sei que não é bom ficar desempregada mas estou tão confiante de que novos trabalhos irão surgir logo. Encomendas de bambolê, muitas aulas pra ensinar...pior que eu adoro essa vida de freelance. Às vezes é um pouco estressante mas por enquanto estou curtindo o fato de não ter que acordar cedo amanhã, ter tempo pra resolver vários problemas pendentes, ajudar o espaço cultural do meu amigo e ter saído daquele ambiente negativo. Eu não curto trabalho que todo mundo fica falando merda por trás.

adendo: gostei do que o Dauro falou. Não estou desempregada. Estou disponível para novos desafios.

sábado, fevereiro 20, 2010

Semana Estranha

Ontem (sexta) estava esperando pelo meu aluno e recebo um "torpedo" do meu chefe:
"Tenho más notícias. Estou lhe demitindo."

Eu tinha certeza absoluta que isto estava pra acontecer pois as vendas despencaram desde agosto. Ele mal tem dinheiro pra pagar as contas no momento.

Agora, imagina receber por text message? Tá certo que vindo do meu chefe isso não me surpreende. Mesmo assim, mandei a resposta:
Eu entendo mas não é legal mandar essa notícia por recado.
A resposta: Hoje eu tive um péssimo dia e não estava afim de ouvir ninguém se descontrolando.

Ridículo! Falta de profissionalismo. Sempre acho lastimável pessoas que não conseguem encarar problemas de frente. Sem problema pois 2010 é o Ano do Tigre. Muitas mudanças boas acontecendo, incluindo esta. Chega de ambientes negativos por enquanto. Eu estava querendo sair de lá há um bom tempo.

Além desta história, essa semana minha amiga me deu um toque que um dos seus clientes precisava de uma ajuda na casa dele. Ele tinha tralha pra tudo quanto é canto e como dei essa geral no apê da minha mãe, ela queria que eu fizesse o mesmo. Ele me deixou um recado na terça e liguei na quinta mas ele não retornou a ligação. Hoje fiquei sabendo que ele morreu na quarta. Martin era 6 meses mais novo que eu. Situação triste.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Educação

Ontem na universidade, fiquei um tempo conversando com o coordenador do departamento de línguas. Falamos sobre a situação do ensino e de como o governo está cortando verbas, demitindo funcionários, fechando escolas... Só em Pasadena, cidade ao lado de onde moro, 3 escolas públicas vão ser fechadas este ano.
Também falamos de como está aumentando a diferença de qualidade entre escolas particulares e privadas.
Uma coisa que eu sempre notei é que o ensino de inglês focaliza mais na literatura do que gramática. Há muita análise de texto mas vai falar de preposição? Ninguém lembra mais.
Ele comentou que nos anos 80 ou 90 depois de muita reclamação dos pais, a repetência foi banida pois atingia muito a auto-estima da criança. Todo mundo passava de ano. Aliás, o medo de se sentir "loser"(fracassado) foi a primeira coisa que eu notei no americano. Daí ele disse:
- O resultado foi que tivemos um monte de burros se sentindo o máximo.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Carreira

Evito admitir isso mas desde que cheguei em Los Angeles tenho procurado uma nova carreira. Penso, penso logo existo, no entanto não decido. Já me embrenhei pelo jornalismo, comunicação visual, cinema, marketing, arte, eventos, ensino, contabilidade e por aí afora. O que não é de todo mal pois gosto desta diversificação. O problema é que lá se vão 10 anos e continuo pulando de galho em galho.
Continuo ensinando português e não quero parar. Adoro dar aula. Mas não é algo que necessariamente dê pra pagar as contas.
Parece que este ano finalmente estou mais certa do que fazer. Ainda assim, são duas opções. Agora estou optando não tanto pelo parece legal mas pelo o que levo jeito.

1) Sustentabilidade - a causa ecológica sempre teve um lugar especial no coração. Quando tinha 11 anos, já considerava estudar Ecologia no único curso existente do Brasil. A idéia foi descartada pois nos anos 90 o mercado de trabalho era praticamente inexistente. Na adolescência, amigos me chamavam de Mãe Natureza. Além do mais, tenho compulsão de evitar desperdícios. Seria eu pão-dura? Talvez. Mas não é questão de dinheiro. É de desperdício mesmo, independente de vir do meu bolso ou não. Hoje em dia, gerenciar recursos virou necessidade.

2) Finanças - segundo a revista Forbes, atualmente contabilidade é o negócio mais lucrativo na relação custo-benefício. Apesar de eu ser MUITO boa em matemática e administração financeira, a idéia de estudar economia ou algo do gênero me parece a coisa mais chata do mundo. Só que eu sempre acabo envolvida com a parte financeira das empresas e ainda por cima venho de uma família de contabilistas. Entretanto, tenho pavor de trabalho estável de escritório de 8 às 5. Daí descobri o cargo de "bookkeeper" onde a pessoa aparece, gerencia suas contas, paga todo mundo e cai fora como na empresa que eu trabalho. Ainda por cima, ganha muito mais que todos nós. Flexibilidade de horário...taí uma coisa que me deixa feliz.

Apesar disso tudo, nesse momento eu gostaria de estar no Haiti ajudando no que fosse preciso e documentando tudo. Se não fosse o compromisso com meus alunos...

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Surpresa!

Escolha uma das alternativas:

1) A interpretação fica por sua conta pois continuo sem palavras.

2) O anel não parece aliança mas a noiva também não parece noiva.

Lucent L'amour

Dia 14 foi Valentine's Day aqui. É um dia dos namorados expandido pois além dos casais, muitos amigos celebram também. A minha tradição é participar do Lucent L'amour, evento promovido pelo DoLab. Este ano ajudei um pouco no mesmo projeto, Lightning in a Paintcan, mas não me envolvi como antes. Resolvi pegar leve e aproveitar mais a festa, então dancei que me acabei. Estava precisando.
A cada ano que passa este festival tem mais apresentações de dança e fogo e mais instalações de arte. Difícil ver algo comercial tão criativo. Segundo um amigo, é um mini Burning Man corporativo, o que me assusta e encanta ao mesmo tempo.
Fotos da Pixie

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Logorama

Hoje assisti um dos filmes indicados ao Oscar de Melhor Animação Curta-Metragem. O curta francês Logorama, mostra mais de 2500 logos neste filme de 15 minutos. Me mostrou a realidade da poluição visual de marcas, logos e marketing que vivemos na cidade. Boa sacada.
adendo: já retiraram meu link do ar. Está difícil de achar disponível na internet.

domingo, fevereiro 14, 2010

Óleo de cozinha

Eu raramente frito alimentos por isso nunca soube direito o que fazer com óleo de cozinha usado. Eu tento reutilizar o óleo algumas vezes. Ainda assim, é mais um motivo pra evitar frituras pois além de não ser muito saudável, não há meios eficazes de se livrar do óleo a não ser doar para companhias que produzem biodiesel.
A única forma que todos os sites explicaram é colocar o óleo usado num pote, de preferência de plástico, e depositar no lixo. Jamais despeje na pia. Primeiro porque o óleo se solidifica e entope os canos. Segundo porque a mistura da água com o óleo dificulta o tratamento da água em até 45%.

A outra forma de reutilizar o óleo é fazendo sabão. Aqui vão 2 receitas:
Sabão de Erva-Doce
Ingredientes:
  • 5 litros de óleo usado e coado
  • 1 copo americano de fubá
  • 500 ml de detergente líquido de coco
  • 1 litro de soda cáustica líquida
  • 1 litro de água fervente
  • essência de erva doce
Modo de Preparo:
Em um balde grande, coloque o óleo coado, junte o fubá, o detergente, a soda cáustica e mexa bem. Depois de misturados acrescente a água fervente e a essência de erva doce e continue mexendo por 40 minutos sem parar. Coloque a massa na forma e deixe descansar por dez dias até endurecer. Se for colocar em um recipiente único, corte no formato desejado antes de a barra endurecer completamente.

Receita de sabão

- 5 litros de óleo de cozinha usado
- 2 litros de água fervendo
- 200 mililitros de amaciante
- 1 quilo de soda cáustica em escama

Use luvas protetoras e tome muito cuidado ao manipular os ingredientes. Coloque a soda em escamas no fundo de um balde. Em seguida, adicione a água fervendo e mexer até diluir a soda. Acrescentar o óleo e mexer. Misturar bem o amaciante. Jogar a mistura numa fôrma e cortar as barras de sabão somente no dia seguinte.

ATENÇÃO: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. Não deixe de usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Blogs

Eu ouço dizer que depois do Twitter e Facebook, os blogs já estão meios ultrapassados. "Blog é coisa da década passada". O que vocês acham? Os blogs que eu acompanhei durante muitos anos já andam mesmo meio abandonados. Eu também já não escrevo tanto como antes (ATE O MES PASSADO). Eu ainda acompanho os blogs mas já não comento com a mesma frequência.
O fato é que hoje em dia, os meios de comunicação aumentam constantemente em quantidade assim como a superficialidade também. Ninguém mais tem tempo ou paciência de ler algo com mais de 500 caracteres. No Twitter e Facebook, muitos de nós acompanham atualizações de centenas de pessoas.

O Wolfie escreveu isto esta semana e gerou 45 comentários:
I now know what I hate about facebook. there is no story here. Its all cacophony. a chapter in a a book made out of one sentence each of 500 characters. Its the deconstruction of intimacy. Its now the fetish of exto-macy. The intimate knowning of a huge group superficially.
"Agora eu sei o que eu odeio no Facebook. Não existe uma história. É tudo cacofonia. Cada capítulo num livro feito de uma frase de 500 caracteres. É a desconstrução da intimidade. É agora o fetiche da "exposição". O conhecer superficial da intimidade de um grande grupo."

O que as pessoas esquecem é que estas ferramentas sociais são meios para entrar em contato mas não para substituir o contato pessoal, o que vem ocorrendo muitas vezes. Eu nunca esqueço a frase de um dos meus roommates. Como moramos em 5 pessoas, resolvemos ter uma reunião pra falar de coisas da casa. Um dos meninos disse: não gosto de reunião. Me manda um e-mail.

E os telefones aqui nos EUA? Cada vez mais usados apenas para mandar mensagem de texto. Ninguém mais telefona. Porque as pessoas não querem incomodar, não querem interagir.

Sites sociais, e-mail, compras online, "torpedos" ... cada vez mais comunicação sem interação pessoal, um paradigma da conexão desconectada.

obs: será que alguém ainda acompanha este blog além da minha mãe?

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Skunk

Dois anos atrás saí do burburinho de Hollywood e vim morar em Eagle Rock, um bairro em Los Angeles no qual quase ninguém sabe onde fica.
O que dizer de Eagle Rock? Nos anos 80 era um pouco perigoso por causa das gangues mas após os anos 90 passou por uma gentrificação*. É um lugar meio ilhado, meio funky/artsy, meio cidade do interior. Dizem que é cheio de artistas e outros tipos alternativos. Pra mim não parece muito. Mas é o único lugar na cidade onde as pessoas usam adesivos no carro mostrando o amor pelo lugar tipo "I love Eagle Rock".
Além disso, é cheio de animais como coiote, "possum" (timbu), guaxinim e até coelho. No entanto eu costumo dizer que Eagle Rock é a capital nacional dos gambás. É só sair da rodovia e no acesso a gente já sente o cheiro de gambá. Toda semana tem um lugar no bairro em que sentimos o cheiro. Eles até são bonitinhos mas no ano passado quase morri com um vivendo embaixo do meu quarto. Passei uma semana sem dormir.
Eu sempre fico imaginando quem será o predador do gambá. Qual é o animal que consegue comer uma criatura tão fedorenta? O cheiro dele fica impregnado por meses. Um amigo disse que os ursos nem chegam muito perto. Essa semana meu cachorro Pimpy levou um spray bem na cara. Vomitou e não conseguia respirar direito por alguns minutos. Já é a terceira vez e geralmente leva 2 meses pra sair o cheiro.

* No Wikipedia, chama-se gentrificação (neologismo que ainda não consta dos dicionários de português) ou enobrecimento urbano, de acordo com algumas traduções, a um conjunto de processos de transformação do espaço urbano que ocorre, com ou sem intervenção governamental, nas mais variadas cidades do mundo.

A Outra

Eu sei que é horrível julgar atitudes alheias e eu estava evitando escrever sobre isso porque tenho amigas nesta posição mas vamos lá.

Muitos anos atrás, assim que eu e meu primeiro namorado em LA terminamos, eu comecei a andar muito com um casal. Queria ficar um pouco longe de tanta azaração de homem, então achei que aquela situação era ideal. A gente vivia pra lá e pra cá. Rolava umas conversas super profundas e até fizemos uma viagem de uma semana pela Califórnia. Eles já estavam há dez anos juntos. Um certo dia, ela me contou que depois de várias conversas, eles tinham resolvido ter uma relação aberta e por isso ela ficava com outras mulheres. Eu sempre fui muito clara em relação a tudo isso, ao menos eu pensava que era.
Quatro meses depois, o cara aparece na minha casa. Conversa vai, conversa vem e o cara me solta essa:
- O negócio é o seguinte. Gosto de conversar contigo mas hoje estou com muito tesão. Vai rolar ou não?

Gente, eu fiquei boquiaberta. Nem sabia o que dizer. Será que depois de 4 meses, ele não tinha sacado que essa não era a minha história? Pelo jeito não.
Eu disse que esse negócio de ser a outra não era comigo. Ele saiu fora e não nos falamos mais. Nunca entendi porque ele ficou puto. Orgulho de macho? Decepção por ter "investido" 4 meses em vão?
Dois anos depois resolvemos ter um almoço pra conversar sobre isso e o clima mais uma vez ficou chato e não adiantou nada. Nunca mais os vi.

Ano passado também andei grudada com um casal que vive uma relação aberta e resolvi dizer logo que esse negócio de não ser a número um não é comigo. Não houve stress.

Nesse caso, tinha o consentimento das namoradas mas ainda assim não consigo me imaginar no papel de amante. Tenho amigas(os) que não tem o menor problema em ficar com alguém comprometido. Aliás, tenho amigas que até preferem caras comprometidos porque assim eles não ficam no pé. Eu sempre tive dificuldades de entender isso. Não sei, talvez eu seja "careta", romântica ou simplesmente sempre tentei seguir o ditado "não faça com os outros o que não quero que façam comigo". Tem tanto homem no mundo. Pra que vou querer um que eu precise viver na mentira? Quero uma relação mútua. Na verdade, eu não me sentiria bem numa situação dessa. O pior é que quem se dá bem é o homem, que na maioria das vezes não se separa da "oficial" e caso separe é pra ficar com a amante. Ficar sozinho é difícil. Enquanto isso, a esposa/namorada foi enganada, no meio de uma mentira e a amante sonhando com o dia em que vai te-lo só pra ela. Uma das duas sempre acaba sofrendo. Por que a mulher se sujeita a isso? Por que a mulher dá o poder pro homem? Ainda não cheguei a conclusão se este tipo de atitude é egoísmo (dane-se os outros, eu quero é me dar bem) ou se a mulher não se dá o valor que merece.

Dia desses conversei com um cara casado que tem uma "namorada". Ele parece até bem apaixonado pela outra mas quando fui conversar com ele, ele deu a entender que é temporário, coisa de tesão e que ele jamais largaria a esposa. Não é um lance de crise conjugal, dúvidas na relação. Não, ele só está afim de uma aventura. Fico com pena das duas mulheres que parecem ser pessoas fantásticas. Por que a gente fica "burra" quando gosta? Nessas horas eu me sinto tão feminista e a vontade que dá é de alertar a esposa.

Aliás, a mesma coisa aconteceu com outros amigos mas ao contrário. Uma menina transando com 2 grandes amigos meus. Quando meu melhor amigo veio me dizer que estava se apaixonando por ela, eu não aguentei. Contei tudo o que estava rolando. Eu simplesmente não consegui me calar ao ver um cara tão gente boa fazendo papel de otário e ela fazendo joguinho com os dois. Eu não gosto de ficar de cúmplice numa situação dessa.

Eu achei muito legal a atitude de uma amiga que morre de tesão por um cara do trabalho. Ele sabe e por isso fica dando em cima dela. O cara nunca foi fiel a uma namorada sequer. Ela disse: por que você se põe nessa posição se isto não faz parte da sua natureza? Por que você não assume o que realmente é? No dia que você estiver sozinho, pode me ligar.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Hoje tem Cinema Brasileiro

De hoje (4) a domingo acontece o 2º Hollywood Brazilian Film Festival. O festival conta com 7 filmes e o único que ouvi falar foi O Pagador de Promessas. Ando por fora do circuito mesmo.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Noivados

Tá, no post anterior eu disse que iria parar com as comparações mas aqui vai outra (sem contar pra Dawna). Aliás, o que estou fazendo acordada às 2 da manhã? Também, depois de várias xícaras de chá preto e o início tão aguardado da última temporada de Lost, cheguei em casa a mil.

Hoje estava conversando com uma aluna sobre pedidos de noivado já que meu amigo na Flórida está preparando algo especial pra namorada e minha amiga no Texas acabou de noivar também(foto). A minha aluna que é casada com um brasileiro, disse que o marido se virou no meio da noite e disse: quer casar? Depois compraram o anel pela internet e pronto. No Brasil, não lembro de ninguém preparar algo especial pra pedir a mão de alguém. Tudo muito casual. Aliás, noivar já nem parece tão comum.

Aqui pedir a mão em casamento continua uma tradição. O homem geralmente prepara algo especial, se ajoelha, entrega o anel, fim-de-semana especial, essas coisas todas.

E você? Como foi?

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Péssima mania

Tenho que parar com essa mania de criticar o Brasil pros brasileiros e criticar os EUA pros americanos. Adoro a honestidade da minha amiga Dawna que veio dizer que eu soo como se não gostasse daqui, o que não é nem um pouco verdade. Que mania de ser do contra! Ela disse que talvez seja a mentalidade do viajante já que ela fez a mesma coisa quando esteve agora na Índia. De qualquer forma, vou tentar parar com as comparações.

Mais alunos

Às vezes me impressiono com a sincronia dos acontecimentos. O namorado partiu de manhã e no mesmo dia fechei uma aula que vou ensinar por um longo período. Justamente quando tive mais tempo e estava desesperadamente precisando de mais trabalho. O novo aluno é um garoto albanês que vai se mudar pro Amazonas. Além disso, também estou com um aluno de Molokai, uma das ilhas havaianas que pouca gente ouve falar. O legal disto tudo é que aprendo tanto quanto ensino. Esta semana, o albanês contou um pouco sobre a guerra civil da Albânia nos anos 90 e o havaiano sobre a história das ilhas e como se tornou parte dos EUA. Isso sim é que é trabalho.