terça-feira, fevereiro 27, 2007

De tanto pensar, ele apareceu hoje na minha frente. Pequenininho que nem eu. Lindo! Que felicidade!! Eu não o via desde que voltei da Europa no ano passado. Me encantou desde o primeiro dia e não me canso de falar dele.

Eu vi! Eu vi o Smart Car na freeway hoje. Levei um susto. Fiquei atrás dele um tempinho só admirando. Uns anos atrás, sempre via um estacionado numa loja de carro mas é a primeira vez que vejo numa estrada desta cidade. E eu que dizia que este carro não servia pra Los Angeles justamente por causa da freeway. A velocidade máxima dele é de 85 milhas por hora (136 km/h). O meu carro, que é bem velho, tem o velocímetro até 110 milhas (177km/h), apesar que quando chega a 75mph já treme todo.

Em compensação, o Smart consome combustível como um carro híbrido e dizem que faz 50 milhas por galão de gasolina em auto-estrada, ou seja, +/-20km por litro. É o dobro das caminhonetes e SUVs que fazem entre 17 e 30 milhas por galão, 7 a 12 km por litro.

Por coincidência eu estava procurando o Smart no Ebay três dias atrás e vi seis à venda. Porém como é importado e fabricado pela Mercedez-Bens, preço de carro popular não tem nada. Ao contrário, o carrinho custa tanto quanto um SUV: 25 mil dólares!!!

Espero que um dia os EUA invistam em propagandas sobre as vantagens e conveniências de carros pequenos e quem sabe um dia o Smart seja bem mais acessível. Eu adoraria dirigir sem esses trambolhos de hummers e SUVs na minha frente. Na verdade, já sonho com o dia em que os carros elétricos tomarem conta das estradas. Tecnologia pra isso já existe.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Carnaval

Pela primeira vez em 7 anos acompanhei as escolas de samba do Rio. Foi legal assistir mas o que é a cobertura da Globo? Atores entrevistando outros artistas e chamando a pessoa só pelo primeiro nome como se todo mundo soubesse quem é. Comentaristas soltando umas palavras/entonações bem sexistas toda vez que aparecia uma mulher na tela. Falha constante de áudio dos entrevistadores e por último um dos comentaristas falando do problema do microfone sem saber que o áudio estava ligado e os telespectadores ouvindo tudo. Até eu que sou "jornalista-não praticante" notei tantos erros.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Crônica de uma vida desvalorizada

Não é exatamente uma crônica mas deu vontade de titular assim. A essa altura, vocês sabem que este blog é bem mais opinativo do que relator de fatos. Todo mundo quer meter o bedelho em tudo, inclusive eu.

Na minha opinião, a violência é o problema número 1 do Brasil porque atinge todas as classes sociais, além de outras áreas como o turismo, por exemplo. Por não estar mais tão exposta a assalto, fico mais chocada com as notícias que chegam da terrinha e isso não sai da minha cabeça. São tantos problemas de assaltos, de assassinatos, acidentes de trânsito ou corrupção, que as pessoas se sentem um pouco “anestesiadas” e tudo vira rotina.
Na semana passada tivemos o drama do menino João Hélio. Todos sabemos que foi mais um inocente vítima da anarquia em que o país se transformou com cada um criando suas próprias leis.
No entanto esse drama me fez pensar num outro problema grave no Brasil: as crianças de rua. Sempre lembro do documentário
Ônibus 174 e fico imaginando o quanto essas crianças sofrem diariamente de fome, desrespeito, violência, descaso, falta de amor... Elas são tão vítimas quanto o João Hélio. É uma bola de neve porque se você ignora, eles ficam mais revoltados. Se você dá atenção, corre o risco de ser assaltado ou algo pior.
O assassinato do menino de 6 anos está levantando algumas questões sobre educação, sistema penal, segurança e esperamos que não fique só no discurso. O problema é generalizado mas será que algo vai ser feito? Infelizmente se não houver muita vontade política e envolvimento da população tudo vai continuar do jeito que está. Mudar a idade da maioridade penal seria combater as consequências e na minha opinião, a menor das prioridades. Muitas dessas pessoas, sejam elas adultos, adolescentes ou crianças, nunca tiveram expectativa de uma vida melhor. Por isso não se importam com eles mesmos muito menos com os outros.

Precisamos de mais casas de apoio como essas onde se crie chances de um futuro melhor para essas crianças:

Casa Taiguara
Missões Urbanas

Brasileiro gringo

Muito imigrante que passa um tempo longe do país de origem começa a misturar os dois idiomas. No caso dos brasileiros que moram aqui, eles criam o próprio vocabulário aportuguesando as palavras em inglês. Vejo muito isso em grupos que trabalham em restaurantes. Alguns exemplos?
  • parquear - ou seja, estacionar
  • bisadão - significa muito ocupado. Ainda bem que este eu não ouço muito por aí.
  • crossamento - cruzamento. Essa é nova, vi esses dias no Orkut.
Também têm as palavras do mundo cibernético como deletar ou printar, além das palavras que ficam em inglês mesmo: shift, schedule, busy, resumè...

Você sabe alguma outra palavra?

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Olhos de Medusa


Um amigo que está trabalhando no filme Duro de Matar 4 estava contando que ninguém no set de filmagem pode olhar nos olhos do Bruce Willis. Pode isso? Quer dizer que ninguém pode encarar o durão? Eu, hein!

Nothing dummer than a Hummer


Hummer: what a bummer!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Conversas de elevador

Hoje no elevador pro trabalho, escutei 2 pessoas falando sobre o filme Inconvenient Truth.
Pode até ser tarde demais para reverter o aquecimento global mas fico feliz que este documentário está abrindo os olhos de muita gente. Muitos deles jamais refletiram sobre este assunto, principalmente aqui onde a maioria dos americanos se mostra indiferente em relação ao meio-ambiente. Para eles, o mais importante é a lucratividade e o conforto.
Estou impressionada com a popularidade deste filme e talvez este seja o primeiro documentário que realmente está conseguindo conscientizar a população. Mostra que se importar com planeta não é só coisa de bicho-grilo.
Parabéns, Al Gore!! Eu quero você pra presidente!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Cuidado!

Se você nunca assistiu LOST faça um favor a você mesmo. NÃO COMECE! Eu e o Dan estamos parecendo como viciados em heroína. A gente começa a assistir e só pára depois de assistir os 4 episódios que vem em cada DVD, já na expectativa pelo próximo. Vou pro trabalho pensando nos próximos capítulos. E ainda me disseram que a coisa só esquenta mesmo daqui a uns 4 capítulos.

Inclusive a revista Super Interessante deste mês traz como matéria de capa uma reportagem sobre Lost. O seriado é um dos maiores sucessos da TV e explica o motivo deste sucesso: Sim, pois Lost funciona como um jogo, elaborado com uma riqueza de detalhes que não cabe só na televisão. "O espectador assiste à série como quem joga um videogame. Ele ganha mais poder, armas e informações à medida que avança", diz o professor de TV e cinema David Lavery, da Universidade Brunel, em Londres, e autor de Desvendando os Mistérios de Lost, que está sendo lançado no Brasil. É isso mesmo! É tipo: assista esse capítulo, desvende um dos enigmas e avance 2 casas.