Quando o Nirvana surgiu, eu achava os caras meio bossais e não queria gostar da banda apesar de estar numa fase de rock pesado e me identificar com o grunge. Só que por mais que eu evitasse, o fato é que toda vez que tocava Nirvana, eu me ligava cada vez mais. Eu não queria admitir mas eu adorava a música deles. Me lembro até hoje daquele abril de 94. Eu estava saindo de vez da casa dos meus avós, morando sozinha por definitivo, fui passar na casa de uma amiga e vejo a manchete do jornal. Que choque! E 3 semanas depois foi a vez de um outro ídolo, Ayrton Senna.
Eu só estou 21 anos atrasada nessa história mas eu sempre achei que ele realmente tinha cometido suicídio, mesmo depois de assistir o documentário Kurt & Love (ou algo assim). Achava que tudo não passava de muita especulação baseado na natureza agressiva da Courtney Love. Hoje não sei por que cargas d'agua acabei assistindo inúmeros vídeos sobre a morte dele. Após muitos vídeos e leituras, fiquei com a pulga atrás da orelha e o triste é que a esposa nunca foi questionada pela polícia. Tem muita informação que não fecha com os dados oficiais.
Eu não acho que teorias da conspiração sejam sempre algo sem sentido como muita gente pensa. Algumas coisas eu nunca dei muita atenção, outras acho que apresentam dados suficientes pra ao menos questionar uma história porque nós sabemos que histórias contadas são versões e não fatos.
Pensar na possibilidade dessa mulher realmente ter feito isso e saído completamente impune é de uma tristeza só. Acabar com um ídolo, uma pessoa que estava buscando a paz depois de anos de dor. Coitada da filha também que mal conheceu o pai.
Mais sobre este caso:
http://www.cobaincase.com/
http://21stcenturywire.com/2014/04/03/bleach-blood-lies-a-look-back-on-the-death-of-kurt-cobain-20-years-later-part-one/
https://www.dollarvigilante.com/blog/2014/04/04/who-killed-kurt-cobain-twenty-years-later-the-free-market-lo.html
Mostrando postagens com marcador jornalismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jornalismo. Mostrar todas as postagens
terça-feira, dezembro 22, 2015
sábado, janeiro 21, 2012
De volta ao passado
Um grupo no Facebook dos estudantes de Jornalismo da UFSC criado há duas semanas tem me deixado na internet mais tempo do que o normal, e olha que já passo muito tempo no computador. A princípio era pra ser uma coisa mais dos calouros, até entrar o Mutley, meu amigo há 22 anos desde os tempos de 2º grau, que chamou todo mundo "dazantiga". Agora com mais de 800 membros entre professores, alunos e ex-alunos desde a abertura do curso em 1979, são centenas de postagens diárias e muitas fotos. Imagina 800 jornalistas juntos e a fome que é de se comunicarem? E eu relembrando uma fase que já estava bem apagada na minha memória.
Após 12 anos nos Estados Unidos, conheci tanta gente nesse meio tempo que minha vida no Brasil parece quase algo de outra encarnação. Está sendo uma delícia reviver esse passado, não que queira que voltasse mas que bate saudade bate.
Tenho ótimas recordações do meu tempo de faculdade, praticamente vivia lá dentro e em congressos, conheci cada pedacinho daquela universidade. Não segui muito a profissão mas não me arrependo um minuto de ter estudado lá. Até hoje nunca vi uma turma de universitários em nenhum lugar do mundo que tenha criado tantos laços como nós criamos naquele curso de Jornalismo na década de 90. Quando volto ao Brasil, são eles que eu encontro.
Como ávida por comunicação que eu sou, está super gostoso reencontrar amigos, rir, ler tudo e comentar, mas não tanto quanto o Mutley, diga-se de passagem. Aí veio o vício pois a cada hora que me afasto a gente perde o bonde andando. Aos poucos tudo se normaliza pois tenho muitos projetos pra tocar nesse início de 2012. Ser dona do próprio negócio requer muito tempo respondendo e-mails e pensando em formas de melhorar.
Apesar do tempo gasto na companhia cibernética da turma nesta semana, esse excesso está servindo de inspiração. Bateu saudade de escrever. Não só aqui, bateu uma saudadezinha também de mexer com jornalismo. Ter vindo pra cá com pouca experiência em jornalismo, impossibilitou mandar muitas matérias. Trabalhar aqui com nível de inglês que eu tinha também era bem inviável. Eu sei que alguns colegas conseguiram mas eu desviei para o lado artístico. Agora deu vontade. Os contatos são grandes, o inglês é fluente. Será que há possibilidade?
Após 12 anos nos Estados Unidos, conheci tanta gente nesse meio tempo que minha vida no Brasil parece quase algo de outra encarnação. Está sendo uma delícia reviver esse passado, não que queira que voltasse mas que bate saudade bate.
Tenho ótimas recordações do meu tempo de faculdade, praticamente vivia lá dentro e em congressos, conheci cada pedacinho daquela universidade. Não segui muito a profissão mas não me arrependo um minuto de ter estudado lá. Até hoje nunca vi uma turma de universitários em nenhum lugar do mundo que tenha criado tantos laços como nós criamos naquele curso de Jornalismo na década de 90. Quando volto ao Brasil, são eles que eu encontro.
Como ávida por comunicação que eu sou, está super gostoso reencontrar amigos, rir, ler tudo e comentar, mas não tanto quanto o Mutley, diga-se de passagem. Aí veio o vício pois a cada hora que me afasto a gente perde o bonde andando. Aos poucos tudo se normaliza pois tenho muitos projetos pra tocar nesse início de 2012. Ser dona do próprio negócio requer muito tempo respondendo e-mails e pensando em formas de melhorar.
Apesar do tempo gasto na companhia cibernética da turma nesta semana, esse excesso está servindo de inspiração. Bateu saudade de escrever. Não só aqui, bateu uma saudadezinha também de mexer com jornalismo. Ter vindo pra cá com pouca experiência em jornalismo, impossibilitou mandar muitas matérias. Trabalhar aqui com nível de inglês que eu tinha também era bem inviável. Eu sei que alguns colegas conseguiram mas eu desviei para o lado artístico. Agora deu vontade. Os contatos são grandes, o inglês é fluente. Será que há possibilidade?
terça-feira, março 15, 2011
Terremoto/Tsunami
- Essa semana tenho lido sobre kits de emergência e conversado com amigos sobre isso. A gente aqui em Los Angeles precisa estar preparado. Ainda bem que moro 25 milhas da praia, um risco a menos. Para a família que lê isto, olha, não se preocupe. Acho que corro menos risco de vida em terremoto do que nas estradas brasileiras.
- Acabei de ver um título de uma matéria no site da BBC que achei sem sentido: Cidade no Japão 'parece set de filme catástrofe'. Peraí, sets de filme catástrofe copiam tragédias na vida real e não o contrário. Eu sei que eles querem descrever uma imagem mas comparar uma imagem real a um set de filmagem é inverter a situação, não?
- Acompanhei o primeiro dia do terremoto no site inglês da Al Jazeera e me surpreendi com a qualidade da cobertura deles, tão boa quanto a da BBC. Vou ficar mais ligada nesse site.
quarta-feira, julho 14, 2010
Adeus Jornal do Brasil!
Há muitos anos discute-se sobre o fim dos jornais impressos numa lista de jornalistas em que faço parte. No começo as pessoas diziam que era um absurdo e hoje é a nossa realidade.
Lamentável saber do fim da versão impressa do Jornal do Brasil, um dos periódicos mais antigos do país e que eu sempre comprava nos meus tempos de Rio de Janeiro,
Do lado ecológico, fico pensando na economia de papel.
Mais no blog do Noblat.
Lamentável saber do fim da versão impressa do Jornal do Brasil, um dos periódicos mais antigos do país e que eu sempre comprava nos meus tempos de Rio de Janeiro,
Do lado ecológico, fico pensando na economia de papel.
Mais no blog do Noblat.
sexta-feira, julho 09, 2010
Estupro em Floripa
Evitei mas não tem como não falar desse caso. Dei uma de imprensa catarinense e esperei o que a mídia tinha a dizer sobre esta história. Li e vi matérias na RicRecord, na UOL, em blogs, na RBS TV, enfim queria ver o tratamento dado.
Se você não sabe do que estou falando, uma menina de 13 ou 14 anos do Colégio Catarinense - onde estudei - registrou queixa de estupro cometido por 2 ou 3 garotos da mesma idade. O que chamou a atenção é que todos eles são da alta sociedade de Florianópolis. Um dos acusados é o ex-namorado e filho de um delegado. O outro nada menos que o filho do diretor da RBS, uma das maiores empresas de comunicação no Brasil. O bafafá corre há um tempo na cidade e começou com um e-mail mandado por um "grupo de mães" do colégio onde a jovem estuda. O crime aconteceu em maio e somente 40 dias depois a imprensa divulgou.
E eu lógico quero dar o pitaco nessa história por aqui já que não estou nas rodas em Floripa discutindo o assunto. Vamos aos pontos.
1) Já li várias informações diferentes desde a idade, o número de agressores ou se ela estava dopada ou apenas bêbada.
2) Na carta das mães, elas criticam o colégio e os responsabilizam de serem permissivos em relação a drogas, gangues, sexo ou o que for. Sinto muito mas estudei lá e discordo completamente. Em todas as escolas há presença de drogas. Não há como controlar isso a não ser que coloquem cães farejadores na entrada. Não gostei de estudar no Catarinense justamente pelo excesso de disciplina e controle já que o colégio anterior no Rio de Janeiro jogava mais responsabilidade nas mãos do estudante. Envolver o nome do colégio nesse caso é irresponsável pois o crime não ocorreu no local.
3) Li num blog de uma antropóloga (links abaixo) sobre o cuidado de expor essa menina, de quao traumático já é pra ela. Gostei muito do texto dela. Não posso imaginar o que essa menina está passando e não sei se é possível superar um trauma desse. Quase fui vítima de abuso uma vez e fiz questão de que todo mundo naquele evento soubesse do que aconteceu. A dor na hora era tão grande que eu queria muito que o canalha pagasse pelo erro. Como consequência ele foi banido da nossa comunidade. Se eu ficasse quieta, ele continuaria humilhando outras mulheres. Claro que é bem diferente de estupro mas talvez seja a única chance dessa história não passar impune já que claramente foi abafada pela RBS e pela polícia.
4) Que declaração infeliz desse delegado: “Eu não posso dizer que houve estupro. Houve a conjunção carnal. Houve o ato. Agora, se foi concedido ou não, se foi na marra eu não posso fazer esse comentário porque eu não estava presente”. Lógico, deve ser colega de trabalho do pai do acusado. Não vai falar mal do filho do amigo. Além do mais, quantas vezes já vimos comentários insinuando que a mulher provocou? Grrrrr! O moleque já declarou o crime na internet, o ato foi provado, a menina estava machucada. Qualé, seu delegado?
Mais uma vez, quando passei por aquela história e contei pra pessoa que eu estava no momento, ele perguntou se eu não dei mole. Eu mesma já cheguei a ter pensamentos machistas como este no passado mas quando é na tua pele, esses comentários doem, e muito.
5) Como o caso Eliza também teve envolvimento de menor, eu estava prestando atenção no tratamento dado ao garoto. E é isso que estou curiosa. Além de serem filhos de gente influente e rica, ainda por cima são de menores. Mesmo que sejam considerados culpados, que tipo de punição eles podem receber? E mesmo que sejam culpados, será que a posição social vai falar mais alto novamente?
Links:
Texto da socióloga Flávia de Mattos Motta
Opinião de Luiz Carlos Azenha sobre a declaração do delegado
Um outro caso de estupro que me chocou muito aconteceu no ano passado em Richmond, norte da Califórnia onde uma jovem de 15 anos foi atacada por vários garotos. Muitos passaram pelo local, viram o que estava acontecendo e não fizeram nada. Até onde consegui acompanhar, 5 meninos foram presos e mesmo sendo de menores podem ser condenados a prisão perpétua sem direito a condicional. Sim, acho que menores devem pagar por crimes graves.
Se você não sabe do que estou falando, uma menina de 13 ou 14 anos do Colégio Catarinense - onde estudei - registrou queixa de estupro cometido por 2 ou 3 garotos da mesma idade. O que chamou a atenção é que todos eles são da alta sociedade de Florianópolis. Um dos acusados é o ex-namorado e filho de um delegado. O outro nada menos que o filho do diretor da RBS, uma das maiores empresas de comunicação no Brasil. O bafafá corre há um tempo na cidade e começou com um e-mail mandado por um "grupo de mães" do colégio onde a jovem estuda. O crime aconteceu em maio e somente 40 dias depois a imprensa divulgou.
E eu lógico quero dar o pitaco nessa história por aqui já que não estou nas rodas em Floripa discutindo o assunto. Vamos aos pontos.
1) Já li várias informações diferentes desde a idade, o número de agressores ou se ela estava dopada ou apenas bêbada.
2) Na carta das mães, elas criticam o colégio e os responsabilizam de serem permissivos em relação a drogas, gangues, sexo ou o que for. Sinto muito mas estudei lá e discordo completamente. Em todas as escolas há presença de drogas. Não há como controlar isso a não ser que coloquem cães farejadores na entrada. Não gostei de estudar no Catarinense justamente pelo excesso de disciplina e controle já que o colégio anterior no Rio de Janeiro jogava mais responsabilidade nas mãos do estudante. Envolver o nome do colégio nesse caso é irresponsável pois o crime não ocorreu no local.
3) Li num blog de uma antropóloga (links abaixo) sobre o cuidado de expor essa menina, de quao traumático já é pra ela. Gostei muito do texto dela. Não posso imaginar o que essa menina está passando e não sei se é possível superar um trauma desse. Quase fui vítima de abuso uma vez e fiz questão de que todo mundo naquele evento soubesse do que aconteceu. A dor na hora era tão grande que eu queria muito que o canalha pagasse pelo erro. Como consequência ele foi banido da nossa comunidade. Se eu ficasse quieta, ele continuaria humilhando outras mulheres. Claro que é bem diferente de estupro mas talvez seja a única chance dessa história não passar impune já que claramente foi abafada pela RBS e pela polícia.
4) Que declaração infeliz desse delegado: “Eu não posso dizer que houve estupro. Houve a conjunção carnal. Houve o ato. Agora, se foi concedido ou não, se foi na marra eu não posso fazer esse comentário porque eu não estava presente”. Lógico, deve ser colega de trabalho do pai do acusado. Não vai falar mal do filho do amigo. Além do mais, quantas vezes já vimos comentários insinuando que a mulher provocou? Grrrrr! O moleque já declarou o crime na internet, o ato foi provado, a menina estava machucada. Qualé, seu delegado?
Mais uma vez, quando passei por aquela história e contei pra pessoa que eu estava no momento, ele perguntou se eu não dei mole. Eu mesma já cheguei a ter pensamentos machistas como este no passado mas quando é na tua pele, esses comentários doem, e muito.
5) Como o caso Eliza também teve envolvimento de menor, eu estava prestando atenção no tratamento dado ao garoto. E é isso que estou curiosa. Além de serem filhos de gente influente e rica, ainda por cima são de menores. Mesmo que sejam considerados culpados, que tipo de punição eles podem receber? E mesmo que sejam culpados, será que a posição social vai falar mais alto novamente?
Links:
Texto da socióloga Flávia de Mattos Motta
Opinião de Luiz Carlos Azenha sobre a declaração do delegado
Um outro caso de estupro que me chocou muito aconteceu no ano passado em Richmond, norte da Califórnia onde uma jovem de 15 anos foi atacada por vários garotos. Muitos passaram pelo local, viram o que estava acontecendo e não fizeram nada. Até onde consegui acompanhar, 5 meninos foram presos e mesmo sendo de menores podem ser condenados a prisão perpétua sem direito a condicional. Sim, acho que menores devem pagar por crimes graves.
quinta-feira, abril 29, 2010
Radioteatro
Uma das disciplinas mais divertidas do meu tempo de faculdade era Radioteatro. Eu adorava criar histórias, procurar efeitos sonoros e música. O curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina agora está digitalizando as peças que produzimos manualmente. Eu geralmente ficava nos bastidores porque eu gosto mais de dirigir do que atuar. A que eu mais participei na frente do microfone foi esta aqui: Não corra que a polícia vem aí de 1995. Por coincidência é sobre uma história passada na Califórnia. Quem diria que eu passaria por situações parecidas 6 anos depois?
terça-feira, abril 20, 2010
segunda-feira, abril 12, 2010
Congresso da ONU
Começa hoje, às 10h00, em Salvador (Bahia) o 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal. O evento, que reunirá mais de três mil participantes de cerca de 140 países do mundo, tem como tema principal "Estratégias Globais para Desafios Globais: A Prevenção do Crime e o Desenvolvimento dos Sistemas de Justiça Criminal em um Mundo em Transformação".
Abujamra
Essa entrevista com Antonio Abujamra foi dada em 2008. É antiga mas não importa. Eu dei muita risada e quis compartilhar com vocês.
sexta-feira, junho 26, 2009
Michael Jackson
Digamos que ainda não dormi acompanhando as notícias. Estou na espera se ainda estarei cobrindo para a Record ou não. A morte dele me fez voltar um pouquinho para o jornalismo.
Pelo jeito, essa volta foi uma desastre. Não é pra menos, estou muito enferrujada ainda mais sendo acordada pra dar boletim ao vivo às 3 da manhã.
Um conhecido meu trabalhou com ele uma vez.
Agora é esperar uma confirmação, caso contrário, um convite pra trabalhar no circo hoje à noite.
Pelo jeito, essa volta foi uma desastre. Não é pra menos, estou muito enferrujada ainda mais sendo acordada pra dar boletim ao vivo às 3 da manhã.
Um conhecido meu trabalhou com ele uma vez.
Agora é esperar uma confirmação, caso contrário, um convite pra trabalhar no circo hoje à noite.
domingo, julho 13, 2008
Fim do amor romântico
Recebi este artigo de uma amiga: uma entrevista com o psiquiatra Flavio Gikovate sobre casamento e individualismo.
sexta-feira, maio 16, 2008
Boas notícias
Hoje fiquei muito feliz com esta notícia:
A Suprema Corte da Califórnia decidiu nesta quinta-feira que a proibição estatal do casamento gay é inconstitucional, dando, assim, liberdade para pessoas do mesmo sexo se casarem no estado mais povoado dos Estados Unidos.Apesar de não ser gay, sou completamente a favor da aprovação desta lei. Na minha cabeça não faz sentido algum as pessoas serem tão contra o casamento entre o mesmo sexo. Mesmo que não aprovem o homossexualismo, que mal eles fazem em oficializarem uma união que já existe?
quinta-feira, maio 08, 2008
Barrados no Baile
Como a gente vê em vários filmes, o Prom é uma das maiores tradições americanas, assim como levar um acompanhante para o baile. Uma estudante de 17 anos na Louisiana High School foi impedida de ir à sua festa de formatura porque queria levar uma outra garota. A diretora da escola explica que a decisão foi tomada para impedir violência e agitação entre os estudantes. A região sul dos EUA, onde fica localizado o Estado de Louisiana, é considerada a parte mais conservadora e racista do país.
Aqui está o artigo em inglês.
Call for Action
Várias pessoas estão mandando cartas para a diretora mostrando indignação com a atitude dela, já que barrar uma pessoa por querer levar um convidado do mesmo sexo é um tremendo ato de preconceito. Sabe aquela história de que o tiro saiu pela culatra? Acho que agora a diretora está sim presenciando muita agitação não só da escola como do país inteiro.
Aqui está o artigo em inglês.
Call for Action
Várias pessoas estão mandando cartas para a diretora mostrando indignação com a atitude dela, já que barrar uma pessoa por querer levar um convidado do mesmo sexo é um tremendo ato de preconceito. Sabe aquela história de que o tiro saiu pela culatra? Acho que agora a diretora está sim presenciando muita agitação não só da escola como do país inteiro.
terça-feira, outubro 23, 2007
Em Chamas 2
Topanga Canyon é uma região em Malibu onde há várias comunidades alternativas e portanto, vários amigos moram lá. Shena e Jesse estão na casa de amigos e até agora são os únicos que eu me comuniquei. Eles tiveram que sair de suas casas esta semana e continuam aguardando a possibilidade de voltar. A Shena voltou da Austrália há 3 meses e mora lá há pouco tempo. Não só a casa dela está em área de risco como o trabalho dela, que também fica em Malibu. Acredito que essa região é a menos afetada mas como os ventos continuam, ainda há riscos de incêndio.
Tenho mais 3 amigos que vivem em outras regiões em que o fogo está se espalhando. O jeito é ficar aqui torcendo por eles.
Terça à noite e até agora são mais de mil casas destruídas.
Ser bombeiro na Califórnia não deve ser profissão muito fácil. O namorado da minha amiga está sendo manejado de um incêndio pro outro desde domingo e ainda não pôde descansar. Trabalha direto há 72 horas.
Tenho mais 3 amigos que vivem em outras regiões em que o fogo está se espalhando. O jeito é ficar aqui torcendo por eles.
Terça à noite e até agora são mais de mil casas destruídas.
Ser bombeiro na Califórnia não deve ser profissão muito fácil. O namorado da minha amiga está sendo manejado de um incêndio pro outro desde domingo e ainda não pôde descansar. Trabalha direto há 72 horas.
sexta-feira, abril 20, 2007
Mais ameaças a escolas
Esta manhã um garoto de 17 anos carregado com um rifle e armas desapareceu em La Verne, oeste de Los Angeles. Coincidentemente hoje faz 8 anos que aconteceu o primeiro tiroteio de estudantes em escolas americanas, a famosa história da Columbine High School no Colorado onde 15 pessoas morreram.
Por precaução os pais do garoto avisaram à polícia e as aulas da escola que ele estuda foram suspensas.
E a tendência é o ser humano se esconder cada vez mais dentro de casa, evitando ao máximo o contato com outras pessoas. Mesmo agora as pessoas, se quiserem, mal precisam sair de casa porque a gente pode conseguir tudo pelo computador ou telefone.
Por precaução os pais do garoto avisaram à polícia e as aulas da escola que ele estuda foram suspensas.
E a tendência é o ser humano se esconder cada vez mais dentro de casa, evitando ao máximo o contato com outras pessoas. Mesmo agora as pessoas, se quiserem, mal precisam sair de casa porque a gente pode conseguir tudo pelo computador ou telefone.
sábado, abril 14, 2007
Vento ventania

Blogs
Por falar em clima, o blog da Lucia é completamente ecológico e trata de várias questões ambientais.
Qual a sua opinião sobre aquecimento global?
Ontem finalmente terminei de assistir Inconvenient Truth do Al Gore.
Me diz aí, sem julgamentos sem nada:
- Você pensa sobre o assunto e já começou a mudar sua rotina.
- Você pensa sobre o assunto mas por enquanto não tomou nenhuma iniciativa.
- Você não pensa sobre o assunto.
- Você acha toda essa história de aquecimento global um saco e tem mais o que fazer.
- Nem acha que é tão grave assim.
O que fazer para melhorar?
Caso você não saiba o que fazer, aqui estão algumas sugestões.
O que eu faço?
- Tenho um carro econômico. Resolvo várias coisas num dia só pra ter que dirigir menos.
- Levo sacola (pano ou plástico) pro supermercado. Aprendi a fazer isto na Alemanha, desperdício lá é praticamente crime. As sacolas plásticas são difíceis de reciclar .
- Reciclo tudo há 15 anos.
- Ajudo no controle demográfico :) : não tenho filhos e não pretendo ter vários. Com a expectativa de vida aumentando, a população está quadruplicando e a necessidade do uso de todos os recursos naturais também. Portanto mais devastação.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Carnaval

sábado, fevereiro 25, 2006
Extra! Extra!
O Diário do Litoral de Itajaí-SC, mais conhecido como Diarinho, é um jornal sensacionalista e escrachado no qual o dono já foi preso várias vezes. Eles usam uma linguagem bem popular, várias gírias e "botam a boca no trombone". São sensacionalistas mas pelo menos não são vendidos.
Olha o que saiu essa semana:
"Bono Vox é processado no Balneário"
Líder da banda e Larry Mullen receberam intimação no aeroporto de Guarulhos, e agora vão responder a processo movido na terrinha
Os integrantes da banda irlandesa U2, que se apresentou em São Paulo na última segunda e terça-feira, não são tão bonzinhos quanto demonstram. É o que garante o advogado Francisco Marcelo da Rocha Walter de Assis, de Balneário Camboriú. Ele cuida de um processo indenizatório por danos morais movido contra o U2 na comarca da Maravilha do Atlântico Sul.
O processo surgiu depois da banda vir ao Brasil pela primeira vez, em 1998. O autor da ação movida em 2003, Franco Bruni, havia contratado o U2 para tocar no país, e de acordo com Assis, o cachê foi pago direitinho. Mas o Bono Vox (cujo nome verdadeiro é Paul Hewson), líder da banda, depois desembestou a dizer, sabe-se lá o motivo, que não havia recebido a grana.
Assis contou à reportagem do DIARINHO, via e-mail, que quando a banda chegou no aeroporto de Guarulhos, por volta das 5h30 do último domingo (19 de fevereiro), um oficial de justiça, com auxílio da Polícia Federal (PF), foi enviado pra notificá-los, por conta da ação judicial. Bono Vox então teria proibido que as portas fossem abertas, e ordenado que a aeronave fosse abastecida, para eles deixarem o país.
"A Polícia Federal prontamente reprimiu o desacato, informando à tripulação que estava em solo brasileiro e sujeita às leis brasileiras, e que, evitando medidas mais drásticas, as portas da aeronave deveriam ser abertas para que a ordem legal fosse cumprida", conta Assis no e-mail.
Abertas às portas, Bono Vox e Larry Mullen, outro integrante da banda, foram notificados. Mullen teria rabiscado palavras sem nexos na sua via, enquanto Vox, apesar de todos os protestos, assinou a parada. Depois de toda a confusão, o U2 deixou o aeroporto, mas o caso acabou sendo abafado pela "grande" mídia. Aí, Assis resolveu contar a história ao DIARINHO, pois sabia que a gente é um jornal cocudo, que não teria medo de publicar a história.
E se os fãs da banda acharem que tudo não passa de invenção, por inveja do U2, pode conferir que o processo existe mesmo. É só pesquisar no site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (www.tj.sc.gov.br). O número do processo é 005.03.000544-7, e rola na 3ª vara cível do Balneário Camboriú. É movido pelo Franco Cecchini Bruni Neto contra o Paul Hewson (que é o Bono Vox, povo).
Como dependia do roqueiro famoso ser intimado, o que aconteceu em Sampa, agora é que o bicho começa a pegar. Pra não dizer que o DIARINHO não segue todos os princípios do jornalismo, a reportagem não conseguiu descobrir o telefone do rock-star, pra ouvir a versão dele. Se bem que não ia adiantar muita coisa mesmo, nosso repórter não entende porra nenhuma de inglês. O que importa é que numa dessas, o Bono Vox dará um pulinho no fórum de Balneário. Quem sabe, ele poderia até dar uma esticadinha em Itajaí, e provar uma empada de camarão na lanchonete do Zico, ali na galeria do Sodegaura Center, ou cortar o cabelão medonho no Stephano Beauty Hair, na mesma galeria de lojas. Legal, né?
Olha o que saiu essa semana:
"Bono Vox é processado no Balneário"
Líder da banda e Larry Mullen receberam intimação no aeroporto de Guarulhos, e agora vão responder a processo movido na terrinha
Os integrantes da banda irlandesa U2, que se apresentou em São Paulo na última segunda e terça-feira, não são tão bonzinhos quanto demonstram. É o que garante o advogado Francisco Marcelo da Rocha Walter de Assis, de Balneário Camboriú. Ele cuida de um processo indenizatório por danos morais movido contra o U2 na comarca da Maravilha do Atlântico Sul.
O processo surgiu depois da banda vir ao Brasil pela primeira vez, em 1998. O autor da ação movida em 2003, Franco Bruni, havia contratado o U2 para tocar no país, e de acordo com Assis, o cachê foi pago direitinho. Mas o Bono Vox (cujo nome verdadeiro é Paul Hewson), líder da banda, depois desembestou a dizer, sabe-se lá o motivo, que não havia recebido a grana.
Assis contou à reportagem do DIARINHO, via e-mail, que quando a banda chegou no aeroporto de Guarulhos, por volta das 5h30 do último domingo (19 de fevereiro), um oficial de justiça, com auxílio da Polícia Federal (PF), foi enviado pra notificá-los, por conta da ação judicial. Bono Vox então teria proibido que as portas fossem abertas, e ordenado que a aeronave fosse abastecida, para eles deixarem o país.
"A Polícia Federal prontamente reprimiu o desacato, informando à tripulação que estava em solo brasileiro e sujeita às leis brasileiras, e que, evitando medidas mais drásticas, as portas da aeronave deveriam ser abertas para que a ordem legal fosse cumprida", conta Assis no e-mail.
Abertas às portas, Bono Vox e Larry Mullen, outro integrante da banda, foram notificados. Mullen teria rabiscado palavras sem nexos na sua via, enquanto Vox, apesar de todos os protestos, assinou a parada. Depois de toda a confusão, o U2 deixou o aeroporto, mas o caso acabou sendo abafado pela "grande" mídia. Aí, Assis resolveu contar a história ao DIARINHO, pois sabia que a gente é um jornal cocudo, que não teria medo de publicar a história.
E se os fãs da banda acharem que tudo não passa de invenção, por inveja do U2, pode conferir que o processo existe mesmo. É só pesquisar no site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (www.tj.sc.gov.br). O número do processo é 005.03.000544-7, e rola na 3ª vara cível do Balneário Camboriú. É movido pelo Franco Cecchini Bruni Neto contra o Paul Hewson (que é o Bono Vox, povo).
Como dependia do roqueiro famoso ser intimado, o que aconteceu em Sampa, agora é que o bicho começa a pegar. Pra não dizer que o DIARINHO não segue todos os princípios do jornalismo, a reportagem não conseguiu descobrir o telefone do rock-star, pra ouvir a versão dele. Se bem que não ia adiantar muita coisa mesmo, nosso repórter não entende porra nenhuma de inglês. O que importa é que numa dessas, o Bono Vox dará um pulinho no fórum de Balneário. Quem sabe, ele poderia até dar uma esticadinha em Itajaí, e provar uma empada de camarão na lanchonete do Zico, ali na galeria do Sodegaura Center, ou cortar o cabelão medonho no Stephano Beauty Hair, na mesma galeria de lojas. Legal, né?
segunda-feira, agosto 29, 2005
Katrina
Dan estava ouvindo hoje na rádio que o motivo da Guarda Nacional de Louisiana não ter ajudado os desabrigados foi que eles foram mandados pro Iraque há pouco tempo. Pois é, muito bem. Lógico que isso a imprensa não divulga. Não é ótimo? A cidade num caos e os soldados no Iraque.
Acho que as autoridades locais agiram bem na evacuação da cidade e imagino agora aquelas pessoas na expectativa de voltar pra casa e encarar tudo que perderam. Muita gente diz que não foi tão ruim quanto se esperava mas a cidade está alagada, não há luz, água potável, alguns prédios caíram, outros pegaram fogo.
Como jornalista, fiquei impressionada com alguns repórteres que ficaram no meio da tempestade pra registrar a força do furacão.
E como todo desastre tem suas consequências. As refinarias de petróleo tiveram que fechar as portas por causa do Katrina. Então lá vamos nós com mais aumento de combustíveis.
Acho que as autoridades locais agiram bem na evacuação da cidade e imagino agora aquelas pessoas na expectativa de voltar pra casa e encarar tudo que perderam. Muita gente diz que não foi tão ruim quanto se esperava mas a cidade está alagada, não há luz, água potável, alguns prédios caíram, outros pegaram fogo.
Como jornalista, fiquei impressionada com alguns repórteres que ficaram no meio da tempestade pra registrar a força do furacão.
E como todo desastre tem suas consequências. As refinarias de petróleo tiveram que fechar as portas por causa do Katrina. Então lá vamos nós com mais aumento de combustíveis.
sábado, agosto 27, 2005
Vício de e-mail pode ser pior que maconha
Uma nova doença foi identificada em um estudo da Universidade de Londres, patrocinada pela Hewlett-Packard. Trata-se da infomania ou vício de e-mail. Segundo o professor Gleen Wilson, que dirigiu a pesquisa, a ansiedade provocada pela espera de uma mensagem eletrônica é pior do que a observada em dependentes de maconha.
“O uso do e-mail em excesso produz uma queda de dez pontos, em média, no coeficiente de inteligência, enquanto o consumo de maconha produz uma baixa de quatro pontos”, afirma o dr. Wilson.
Wilson citado pelo site IBLNews, explica que as pessoas estão cada vez mais dispostas a interromper férias ou reuniões de lazer para responder a e-mails e mensagens de texto, o que pode reduzir sua agilidade mental.
“O déficit mental equivale ao verificado em uma noite de sono perdida”, diz Wilson.
Já para Stephen Franzoi, professor de psicologia na Universidade de Marquette, em Winsconsin , a infomania pode ser comparada à obsessão dos jogadores em máquinas de cassino. “Eles perdem e continuam na esperança de ganhar. Eles ganham , mas nunca estão satisfeitos. E jogam de novo até perder tudo. Em psicologia, isso é chamado de reforço de proporção variável”, esclareceu Franzoi ao Mulwaukee Journal Sentinel.
“O uso do e-mail em excesso produz uma queda de dez pontos, em média, no coeficiente de inteligência, enquanto o consumo de maconha produz uma baixa de quatro pontos”, afirma o dr. Wilson.
Wilson citado pelo site IBLNews, explica que as pessoas estão cada vez mais dispostas a interromper férias ou reuniões de lazer para responder a e-mails e mensagens de texto, o que pode reduzir sua agilidade mental.
“O déficit mental equivale ao verificado em uma noite de sono perdida”, diz Wilson.
Já para Stephen Franzoi, professor de psicologia na Universidade de Marquette, em Winsconsin , a infomania pode ser comparada à obsessão dos jogadores em máquinas de cassino. “Eles perdem e continuam na esperança de ganhar. Eles ganham , mas nunca estão satisfeitos. E jogam de novo até perder tudo. Em psicologia, isso é chamado de reforço de proporção variável”, esclareceu Franzoi ao Mulwaukee Journal Sentinel.
Assinar:
Postagens (Atom)