quarta-feira, dezembro 28, 2016

Música

Esse ano o mundo perdeu vários ídolos da minha geração: David Bowie (que sempre sonhei em assistir um show), Prince, Leonard Cohen e agora no Natal, George Michael.


O álbum Faith foi o primeiro CD que comprei na minha vida. George Michael dominou a trilha sonora das minhas aulas de dança de jazz aos 14 anos. Neste Natal, sem querer acabamos fazendo um tributo na casa que eu estava e todos dançamos e cantamos as músicas dele por uma hora. Foi uma boa forma de honrar o artista que ele era.

Aliás, é muito bom a capacidade que a música tem de fazer a gente viajar no tempo. Agora mesmo estou ouvindo o CD da minha banda preferida de Floripa, o Dazaranha. Parece que voltei pra faculdade. A primeira vez que assisti um show deles eu era caloura.

sábado, dezembro 24, 2016

Feliz Natal!

Esse ano não há presentes mas ressuscitei o costume de mandar cartões. É tão bom receber algo pelo correio, né? Como eu gosto de surpresas, só mandei pra quem eu já tinha o endereço. Saber que vai receber algo perde a metade da graça. Mandei há 3 semanas e o pessoal no Brasil ainda não deu sinal que recebeu. Será que demora tanto assim?

Feliz Natal e Feliz Hannukah!



quinta-feira, dezembro 22, 2016

Minimalismo

Semana passada assisti no Netflix o documentário Minimalists. Fala em viver com menos e viver mais simples. Já falei sobre isso aqui e vários amigos são adeptos. Concordo com a prática, exceto o fato de se livrar de quase tudo que se tem e JOGAR FORA. Que pelo menos se encontre alguém que use o que você não quer, caso contrário é contribuir pro problema de lixo no mundo.

Nesse Natal eu contribuí para o não-consumismo. Não participei de nenhum amigo secreto e não vou comprar nem ganhar nada. 

Meu Cantinho

Eu adoro sair da rotina, viajar, mas gente, como eu gosto de ficar em casa também. Estava contando as horas pra voltar pro meu cantinho.
O que você sente mais falta no seu canto quando você viaja?
Acredita que o que mais senti falta foi a composteira e meus chás? Soy loca! Geralmente seria a cachorra mas ela foi comigo.

sexta-feira, dezembro 16, 2016

Lembranças dos anos 80

Hoje estava lembrando de 2 coisas dos anos 80 que me marcaram:

A banda Blitz pra mim foi a primeira banda de rock/new wave que surgiu pós Tropicália. Claro que teve Paralamas, Legião e Titãs  mas eu lembro da Blitz ter sido mais prominente no início dos anos 80. Talvez porque eles surgiram um ano depois de eu ter me mudado pro Rio de Janeiro e não existia nada mais cara de Rio do que eles e como eu era criança, a música deles não era tão séria. 

e continuando o estilo carioca surfista tinha o show Armação Ilimitada que eu era louquinha e não perdia um episódio. Eu era super fã do Bacana, o ator mirim Jonas Torres. 


segunda-feira, dezembro 12, 2016

TV

Mantenho distância de novela desde os meus 15 anos mas esse ano em que passei praticamente desempregada, acabei assistindo muitos shows na TV. Como é semanal e geralmente uns 10 ou 12 capítulos, fica mais fácil acompanhar sem se tornar dependente da televisão. Quem diria que a qualidade melhoraria tanto a ponto de ignorar filmes. Retrospectiva dos shows do ano:

- Game of Thrones - histórias com dragão sempre chamam minha atenção. Dispensa introduções, né? Fiquei na defensiva de começar por causa da violência mas é o melhor show que já assisti porque é a história menos inesperada. A gente nunca sabe o que vai acontecer nesse show, só sabemos que não dá pra se apegar a nenhum personagem. Qualquer coisa que saia do padrão mocinha neurótica, herói galã e bandido malvado está valendo pra mim.

- Enlightened - sobre uma mulher em busca de espiritualidade mas aquela coisa bem chavão. No fundo tem uma baita agressividade por trás. Me identifiquei um pouco com a história mas a mulher é tão pentelha que não acredito que tenha tido muito sucesso.

- Divorce - assisti essa semana. Novo show da Sarah Jessica Parker. Achei meio chatinho mas como não ser se é um show inteiro sobre divórcio?

- Westworld - também assisti essa semana e é fantástico! Segundo melhor do ano. A história de um parque com robôs com sentimentos, memórias e consciência. Mesmo produtor de Lost e bem o estilo de mexer com o tempo e narração.

- Mr. Robot - hacking. Ótimo show pelos diálogos e politização da história mas é um tanto quanto obscuro.

- Get Down - história sobre o surgimento do hip-hop em NY. Muito legal!

- Orphan Black - outro show que eu adoro principalmente porque a Tatiana - a atriz principal - faz um das melhores atuações que já vi. A 3ª temporada caiu um pouco mas ainda assim gosto de histórias de ficção.

- House of Cards - 3 temporadas e a coisa continua quente no mundo político

- Orange is the New Black - curto esse show de montão mas não acho que dure muito mais.

- Girls - versão pós-universidade e menos glamourizada de Sex and the City


sexta-feira, dezembro 09, 2016

Dezembro

Essa época de fim de ano e Natal coisa e tal sempre foi um pouco difícil pra mim. 
Quando era criança e morava no Rio, eu ia pra Floripa nas férias e ficava com os meus avôs mas eles dormiam cedo no dia 24. Pra não ficar sozinha, às vezes meu tio me convidava pra passar na casa da família da esposa, que por sinal era minha prima também (pois é, a gente era relacionada por parte de mãe e pai). Daí todas as crianças ganhavam presentes maravilhosos e eu ficava só assistindo. Vou te dizer que como criança isso era foda. 
No dia seguinte a família se reunia em algum restaurante e sempre acabava em algum drama, alguma choradeira. O vô não era de dar presente, só dinheiro. Então eu nunca tive Natal tradicional com família abrindo presente. 
Só tive alguns Natais assim com família, árvore, ceia e presente. Dois na Alemanha com a família do meu padrasto e dois com a família do ex. 

Ano passado dei um jeitinho de fugir com minha amiga e passei o Natal no aeroporto rumo a Cuba. 

Esse ano ainda não sei o que fazer. Por aqui as canções de Natal tocam em todos os cantos, aí faz a gente pensar ainda mais em família (ou a falta dela). 

terça-feira, dezembro 06, 2016

Cães x Gatos

Tem gente que prefere cachorro e tem gente que prefere gato. Um não tem como mudar a opinião do outro. É como democráticos x republicanos.
Depois dessa semana definitivamente sou 100% cachorro. Essa deve ser a sétima vez que estou cuidando de gatos e não pretendo cuidar nunca mais. São três nessa casa. Dois demoraram pra se aproximar mas agora são docinhos. O terceiro é o que mais peita os cachorros e fica em volta desde o primeiro dia. Parecia um fofo. Essa semana descobri que ele é o diabo em encarnação de gato. Eita bicho desgraçado! Depois de todo carinho e atenção que dei, mijou na cama 2x (até agora) e está mijando pela casa toda todos os dias e pior, na minha frente. Além disso, estou sem dormir porque ele me acorda super cedo.
Agora estou dormindo num sofá do escritório (que também tem cheiro de mijo de gato).
Já vi que gato não é pra mim:
- Não obedece
- Vários vomitam pra caramba
- Se sair uma horinha da rotina, socorro
- Extremamente teimoso (lembro dos vídeos de gato derrubando copos)
- Traiçoeiro
- Vingativo
- Caixa de areia dentro de casa não é comigo
- Me acorda pra comer (quero distância de bicho que me acorda)

A vantagem é que não precisa ficar cuidando tanto mas quem disse que não gosto de cuidar e levar comigo pra todos os cantos?

Não vejo a hora de voltar pro meu cantinho. Não tem coisa pior que cheiro de mijo de gato.
Mais duas semanas...