Essa semana descobrimos que a minha cachorra Nina está com problemas no coração, um problema na artéria que causa sopro cardíaco. Tadinha! Espero que ela aguente mais um tempo com a gente.
#MeToo
Já tivemos essa campanha no Brasil e agora depois do escândalo do Harvey Weinstein, as pessoas aqui estão discutindo assédio/abuso sexual. Isso é muito necessário! A gente precisa abrir o diálogo e deixar as pessoas que são vítimas de abuso se sentirem à vontade pra se abrir. O medo constante que a gente vive de dizer não, a coerção, a humilhação... isso precisa parar.
Felizmente eu nunca passei por um estupro (quase) mas já sofri 4 abusos que me marcaram. O primeiro aos 7 anos e isso pode deixar fortes marcas na gente. Além disso, passei por várias outras situações bem desconfortáveis, outras humilhantes e tive muita pressão psicológica de namorados ou rolinhos como se a gente tivesse aqui só pra satisfazê-los independente dos nossos sentimentos e desejos. Meu primeiro namoradinho repetia constantemente que não acreditava que eu era virgem, na tentativa de eu abrir as pernas mais rápido. Mandei pastar.
E só pra lembrar que não sinto a menor falta de homem mexendo comigo na rua. Ou de homem ficando putinho porque você não está interessada nele sexualmente.
Bonito foi ver o apoio de muitos homens. Muitos disseram desculpas pelas vezes que se excederam ou quando fizeram uma mulher não se sentir à vontade. Ofereceram proteção e apoio. Mais uma vez, que bom conhecer homens assim! Que bom que esse diálogo está existindo.
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quarta-feira, outubro 18, 2017
terça-feira, junho 27, 2017
Papo de Mulher
Já vou avisando que esse post é sobre menstruação. Chega de mimimi pra falar de algo normal. Por que, né? Nós mulheres sangramos mesmo e é perfeitamente natural.
Na verdade esse post é sobre menstruação X meio-ambiente, já que sempre me interessei em contribuir pro meio-ambiente da forma que eu pudesse.
Você sabia que a mulher usa em média 10 mil absorventes em sua vida? É muito lixo no planeta. Quando descobri a existência do coletor menstrual há uns 8 anos fiquei encantada a ponto de vender o produto para as amigas. Só que depois da minha cirurgia não consegui mais usar.
Esse ano descobri mais um produto que eu e minhas amigas estamos amando: a calcinha THINX. Isso mesmo! Calcinha que não vaza e é só lavar e reutilizar. No começo achei meio estranho. Calcinha pra usar durante nosso período menstrual?
Tantas amigas elogiaram o produto que eu resolvi testar. E não é que é bom mesmo? Super confortável! A longo prazo além de contribuir pra menos desperdício, ajuda o bolso também.
E ainda por cima essa empresa de Nova York envia o produto pra adolescentes na África que não podem comprar absorventes e sofrem por não poderem ir à escola quando estão menstruadas. Empresa com consciência social é isso.
www.thinx.com
Na verdade esse post é sobre menstruação X meio-ambiente, já que sempre me interessei em contribuir pro meio-ambiente da forma que eu pudesse.
Você sabia que a mulher usa em média 10 mil absorventes em sua vida? É muito lixo no planeta. Quando descobri a existência do coletor menstrual há uns 8 anos fiquei encantada a ponto de vender o produto para as amigas. Só que depois da minha cirurgia não consegui mais usar.
Esse ano descobri mais um produto que eu e minhas amigas estamos amando: a calcinha THINX. Isso mesmo! Calcinha que não vaza e é só lavar e reutilizar. No começo achei meio estranho. Calcinha pra usar durante nosso período menstrual?
Tantas amigas elogiaram o produto que eu resolvi testar. E não é que é bom mesmo? Super confortável! A longo prazo além de contribuir pra menos desperdício, ajuda o bolso também.
E ainda por cima essa empresa de Nova York envia o produto pra adolescentes na África que não podem comprar absorventes e sofrem por não poderem ir à escola quando estão menstruadas. Empresa com consciência social é isso.
www.thinx.com
terça-feira, março 21, 2017
Mulheres...
Mulher brasileira é um bicho muito esquisito pro meu entendimento. Nunca vou entender esse ciúmes doentio. Acho que dá pra escrever um livro sobre as ceninhas que já presenciei. Uma amiga me disse que sou do século XXII. Ao contrário, só não acho que eu seja do século XIX e sou provavelmente a mais careta da minha turma.
A esposa de um amigo está viajando pela Califórnia com uma amiga. Dois anos atrás veio o marido dela com o melhor amigo e eles vieram me visitar. Somos amigos desde que eu tinha 16 anos. A esposa do outro amigo já tinha dado chilique porque eu e ele batemos fotos encostados um no outro sem absolutamente nenhuma maldade. Bom, pra começar é daquele pessoal que faz perfil conjunto no Facebook. Comentei na foto dela pra aproveitar bem a viagem e ela apagou.
Eita povinho mais desconfiado e neurótico.
Às vezes bate saudade do Brasil mas nessas horas agradeço por não estar lá. Essas situações sempre me estressaram em Floripa.
Essa coisa de casal não ter mais nenhuma privacidade, checar Facebook e email do outro. Ui!
Eu era moleque e gostava de andar com homem porque os assuntos que me interessavam eram cultura e esportes radicais. Sempre rolou o maior respeito entre eu e eles. Mas aí é arranjar namorada, casar e "Deus me livre" continuar sendo amiga deles. Acaba a amizade na hora.
E aqui a quantidade de esposa brasileira que escreve em nome do marido quando procura por aulas? Coincidentemente são os que nunca começaram a estudar.
Agradecida pelas pessoas daqui onde jamais presenciei esse tipo de situação. Agradecida por viver num clima de respeito, confiança, comunicação e sinceridade. Sou amiga dos namorados e maridos e vice-versa. Nunca dei chilique pelo namorado ter amizade do sexo oposto ou até mesmo com ex-namorada. Ainda bem. Jamais vou querer viver nesse clima de paranoia e desconfiança. Se eu não puder confiar no companheiro, não vale a pena.
A esposa de um amigo está viajando pela Califórnia com uma amiga. Dois anos atrás veio o marido dela com o melhor amigo e eles vieram me visitar. Somos amigos desde que eu tinha 16 anos. A esposa do outro amigo já tinha dado chilique porque eu e ele batemos fotos encostados um no outro sem absolutamente nenhuma maldade. Bom, pra começar é daquele pessoal que faz perfil conjunto no Facebook. Comentei na foto dela pra aproveitar bem a viagem e ela apagou.
Eita povinho mais desconfiado e neurótico.
Às vezes bate saudade do Brasil mas nessas horas agradeço por não estar lá. Essas situações sempre me estressaram em Floripa.
Essa coisa de casal não ter mais nenhuma privacidade, checar Facebook e email do outro. Ui!
Eu era moleque e gostava de andar com homem porque os assuntos que me interessavam eram cultura e esportes radicais. Sempre rolou o maior respeito entre eu e eles. Mas aí é arranjar namorada, casar e "Deus me livre" continuar sendo amiga deles. Acaba a amizade na hora.
E aqui a quantidade de esposa brasileira que escreve em nome do marido quando procura por aulas? Coincidentemente são os que nunca começaram a estudar.
Agradecida pelas pessoas daqui onde jamais presenciei esse tipo de situação. Agradecida por viver num clima de respeito, confiança, comunicação e sinceridade. Sou amiga dos namorados e maridos e vice-versa. Nunca dei chilique pelo namorado ter amizade do sexo oposto ou até mesmo com ex-namorada. Ainda bem. Jamais vou querer viver nesse clima de paranoia e desconfiança. Se eu não puder confiar no companheiro, não vale a pena.
segunda-feira, maio 23, 2016
Inteligência = solteirice?
Uma vez numa conversa com meu pai, comentei que a namorada dele na época não era muito inteligente e imagina o que ele respondeu?
- Melhor assim.
Existem vários artigos na internet em que pesquisas científicas apontam que muitas mulheres inteligentes ficam solteiras. É lógico que eu conheço mulheres inteligentes que não estão solteiras mas muito homem se sente inseguro ao lado de mulheres que tem carreira, cérebro e são independentes (mas daí reclamam daquelas que querem ser sustentadas e só estão atrás do dinheiro). Em geral, o corpo parece ser mais importante que o cérebro. Por isso, vejo muitas mulheres da minha idade que são fantásticas, lindas e super inteligentes e estão solteiras há muito tempo.
De repente eu sou um gênio, né? (Haha) Porque sempre tive a sensação que meu destino é ser solteira. Se eu gostasse de galinhar ou fosse lésbica seria ótimo mas romântica (e hetero) do jeito que eu sou... não é uma boa combinação.
Será que pra ser feliz com um homem tem que se abrir mão das suas próprias convicções e crenças e fazer tudo que ele queira? Eu já ouvi no passado, você nunca faz o que digo pra você fazer (quando eu não tinha pedido conselho).
- Melhor assim.
Existem vários artigos na internet em que pesquisas científicas apontam que muitas mulheres inteligentes ficam solteiras. É lógico que eu conheço mulheres inteligentes que não estão solteiras mas muito homem se sente inseguro ao lado de mulheres que tem carreira, cérebro e são independentes (mas daí reclamam daquelas que querem ser sustentadas e só estão atrás do dinheiro). Em geral, o corpo parece ser mais importante que o cérebro. Por isso, vejo muitas mulheres da minha idade que são fantásticas, lindas e super inteligentes e estão solteiras há muito tempo.
De repente eu sou um gênio, né? (Haha) Porque sempre tive a sensação que meu destino é ser solteira. Se eu gostasse de galinhar ou fosse lésbica seria ótimo mas romântica (e hetero) do jeito que eu sou... não é uma boa combinação.
Será que pra ser feliz com um homem tem que se abrir mão das suas próprias convicções e crenças e fazer tudo que ele queira? Eu já ouvi no passado, você nunca faz o que digo pra você fazer (quando eu não tinha pedido conselho).
Em relacionamentos à distância, por exemplo, geralmente é a mulher que tem que abdicar de tudo (emprego, filho, carreira, tudo) pra união dar certo. Raramente vejo o homem se mudar pela mulher mesmo que ela tenha uma vida mais estável. No caso da minha mãe, ela largou absolutamente tudo (filho, casa própria, bom emprego) e no final ficou sozinha e sem apoio pois não conseguiu se adaptar no novo país. No meu caso, rolou uma mudança dele temporária só pra dar um tempinho da cidade mas dentro do prazo dele sem intenção de resolvermos a questão juntos respeitando o meu tempo e dando apoio pra mudança.
Talvez por isso, mulheres inteligentes ficam sozinhas? Por que não querem se anular completamente pra virarem esposas?
Alguns artigos:
Revista Exame
Por que as mulheres inteligentes tendem a ficar solteiras?
Medical Daily
Elite Daily
Alguns artigos:
Revista Exame
Por que as mulheres inteligentes tendem a ficar solteiras?
Medical Daily
Elite Daily
domingo, maio 15, 2016
Corpo Feminino

O instinto da mulher precisa viver em comunidade mais do que o homem e por isso busca aprovação exterior. Às vezes fico triste de ver como a mulher é tão crítica com o próprio corpo e tem dificuldade de aceitar suas pequenas imperfeições. Viajei com uma amiga que passou o tempo todo criticando o próprio corpo. Reclamava da bunda, do rosto, da coxa e sei lá mais o que.
Eu me preocupo com isso. Por que denegrimos nossa própria imagem? Por que todas querem alcançar um padrão único de beleza, de corpo perfeito (como se isso existisse)?
Não importa o quão belas são, praticamente todas que eu converso tem um problema com o corpo, seja uma marquinha, celulite, qualquer coisinha.
E ISSO é NORMAL!
Não importa o quão belas são, praticamente todas que eu converso tem um problema com o corpo, seja uma marquinha, celulite, qualquer coisinha.
E ISSO é NORMAL!
A minha auto-estima nunca foi aquilo tudo mas na questão física me aceito como sou: essa baixinha quase anã com voz de criança, com cicatriz, lipoma, sinais e sei lá mais o que.
Tenho amigas mais cheinhas que são super sexy. Então a beleza e sensualidade, acredito eu, está mais na atitude do que na aparência.
Se aceite como é, para sua própria felicidade. Não se importe com suas imperfeições. Porque perfeição é uma utopia (chata).
Aqui dicas para gostar melhor do seu corpo.
Tenho amigas mais cheinhas que são super sexy. Então a beleza e sensualidade, acredito eu, está mais na atitude do que na aparência.
Se aceite como é, para sua própria felicidade. Não se importe com suas imperfeições. Porque perfeição é uma utopia (chata).
Aqui dicas para gostar melhor do seu corpo.
quinta-feira, novembro 05, 2015
À Flor da Pele
Sem intenção de me comparar a Clarice Lispector - muito longe disso - mas estou me sentindo no meio do livro Água Viva, querendo externar meus devaneios. Hoje sinto uma mistura de paz e ansiedade ao mesmo tempo. Uma paz de querer olhar pro futuro com novos olhos e viver mais aventuras e uma ansiedade de que algo grande está para acontecer.
Trabalhei como uma louca este ano em festivais, traduções, videogames, YouTube...não exatamente porque eu quis mas porque achei melhor aproveitar as oportunidades que surgiram na minha frente e também como uma forma de ocupar minha cabeça mas agora estou começando a sentir muita pressão de todos os lados, reuniões, deadlines e tudo o que eu quero é dar um tempo de tudo e descansar. Preciso urgentemente de férias. Me sinto como um esquilo estocando suprimentos pro inverno principalmente depois do que aconteceu no ano passado, quando precisei de ajuda financeira dos outros por ficar um tempo sem poder trabalhar. Também foi bom, depois de tantos anos ralando, ter o trabalho reconhecido e respeitado.
Essa ansiedade que eu não sentia há muito tempo pode estar relacionada com o excesso de trabalho pra terminar aliado à vontade de uma outra mudança radical na minha vida como no ano 2000 quando me mudei pra cá.
Trabalhei como uma louca este ano em festivais, traduções, videogames, YouTube...não exatamente porque eu quis mas porque achei melhor aproveitar as oportunidades que surgiram na minha frente e também como uma forma de ocupar minha cabeça mas agora estou começando a sentir muita pressão de todos os lados, reuniões, deadlines e tudo o que eu quero é dar um tempo de tudo e descansar. Preciso urgentemente de férias. Me sinto como um esquilo estocando suprimentos pro inverno principalmente depois do que aconteceu no ano passado, quando precisei de ajuda financeira dos outros por ficar um tempo sem poder trabalhar. Também foi bom, depois de tantos anos ralando, ter o trabalho reconhecido e respeitado.
Essa ansiedade que eu não sentia há muito tempo pode estar relacionada com o excesso de trabalho pra terminar aliado à vontade de uma outra mudança radical na minha vida como no ano 2000 quando me mudei pra cá.
quarta-feira, março 09, 2011
Dia da Mulher
Em homenagem ao dia Internacional da Mulher, tenho alguns assuntos de caráter feminino para comentar.
ROUPA - Como a maioria das mulheres, eu adoro roupa e também um guarda-roupa cheinho de coisa pra se vestir. O meu mesmo, confesso que é ridículo de tanta coisa que eu tenho. Mas em compensação já passei um ano vivendo com um mochila e as mesmas roupas todos os dias. Argh No final não aguentava mais. Acho que não sou de comprar muita roupa pois grande parte das minhas coisas são adquiridas em clothing swaps (troca de roupa). Apesar do meu espírito aventureiro de se mandar de mochila por aí, gosto de um armário atrolhado de vestimentas em que eu possa exercitar minhas inúmeras personalidades. Um dia sou hippie, no outro professora, tribal pós-moderno, mulher de negócios...até mesmo porque me enjoo fácil das coisas.Nessa questão, não tenho nenhuma crise de consciência em ter a quantidade de roupa que eu tenho.
Ultimamente ando numa fase mais esportiva mas eu percebo que toda vez que a estação do ano muda, eu começo a me vestir melhor. Acho que me empolgo com a mudança do guarda-roupa.
COLETOR MENSTRUAL - é bem assunto de mulher mesmo. Trata-se de um copinho de silicone que dá pra usar durante 12 horas e reutilizar por mais de um ano. Não entendo como esse produto é tão desconhecido pois achei a melhor solução para o nosso ciclo. A mulher chega a usar 10 mil absorventes durante a vida. Imagina o desperdício? Sem contar que é bem prático, na minha opinião.
No Brasil, sei que há 2 marcas:
Meluna - http://www.meluna.com.br
Green Donna - http://loja.laloba.com.br/
ROUPA - Como a maioria das mulheres, eu adoro roupa e também um guarda-roupa cheinho de coisa pra se vestir. O meu mesmo, confesso que é ridículo de tanta coisa que eu tenho. Mas em compensação já passei um ano vivendo com um mochila e as mesmas roupas todos os dias. Argh No final não aguentava mais. Acho que não sou de comprar muita roupa pois grande parte das minhas coisas são adquiridas em clothing swaps (troca de roupa). Apesar do meu espírito aventureiro de se mandar de mochila por aí, gosto de um armário atrolhado de vestimentas em que eu possa exercitar minhas inúmeras personalidades. Um dia sou hippie, no outro professora, tribal pós-moderno, mulher de negócios...até mesmo porque me enjoo fácil das coisas.Nessa questão, não tenho nenhuma crise de consciência em ter a quantidade de roupa que eu tenho.
Ultimamente ando numa fase mais esportiva mas eu percebo que toda vez que a estação do ano muda, eu começo a me vestir melhor. Acho que me empolgo com a mudança do guarda-roupa.
COLETOR MENSTRUAL - é bem assunto de mulher mesmo. Trata-se de um copinho de silicone que dá pra usar durante 12 horas e reutilizar por mais de um ano. Não entendo como esse produto é tão desconhecido pois achei a melhor solução para o nosso ciclo. A mulher chega a usar 10 mil absorventes durante a vida. Imagina o desperdício? Sem contar que é bem prático, na minha opinião.
No Brasil, sei que há 2 marcas:
Meluna - http://www.meluna.com.br
Green Donna - http://loja.laloba.com.br/
quinta-feira, setembro 23, 2010
Papo de Mulher
Alguém já ouviu falar do "menstrual cup"? Estou curiosa e queria saber se alguém já usou. Me parece mais higiênico que absorventes externo e interno, além de evitar desperdício. Só que nunca ouvi comentários diretamente de ninguém. No Brasil tem um chamado Green Donna.
terça-feira, agosto 03, 2010
Pole dancing
Felix Cane da Australia contribuiu para mostrar o pole dancing como arte ao invés de uma atividade exclusiva de strippers. Ela combina força, charme, ritmo e graça de uma forma que eu nunca tinha visto. Quando descobri esse vídeo uns 2 anos atrás eu dizia que essa mulher devia estar no Cirque du Soleil no show erótico Zumanity. Um ano mais tarde ela realmente foi convidada e hoje participa do show. Já vi esse vídeo pelo menos umas 30 vezes, mostrei para inúmeras pessoas e eu nunca me canso.
sexta-feira, julho 23, 2010
Para as mulheres
Inspirador o que a dançarina Monica Fernandez colocou no FB hoje:
Monica quer que todas as mulheres em sua vida e neste assunto, não em sua vida tirem a distorção da imagem do corpo e A JOGUEM PELA JANELA. Você é macia, tem curvas, você tem quadris, uma bunda e seios imperfeitos. VOCE EH LINDA. Os homens fazem crescer pessoas dentro da barriga? NAO! Então por que você deixa eles te dizerem como deve se parecer?
Mesmo que alguém te chame de gorda, baixinha, feia, peituda, sem peito... dane-se! O que importa é como você se sente e com certeza sempre há alguém que te ache linda.
Não ao padrão de beleza Barbie!
Monica wants all of the women in her life and for that matter not in her life to take the distortion of their body image and THROW IT OUT THE WINDOW. You are soft, you have curves, you have hips, a butt and imperfect boobs. YOU ARE BEAUTIFUL. Can men grow people inside their belly? NO! So why are you letting them tell you how you should look?
Monica quer que todas as mulheres em sua vida e neste assunto, não em sua vida tirem a distorção da imagem do corpo e A JOGUEM PELA JANELA. Você é macia, tem curvas, você tem quadris, uma bunda e seios imperfeitos. VOCE EH LINDA. Os homens fazem crescer pessoas dentro da barriga? NAO! Então por que você deixa eles te dizerem como deve se parecer?
Mesmo que alguém te chame de gorda, baixinha, feia, peituda, sem peito... dane-se! O que importa é como você se sente e com certeza sempre há alguém que te ache linda.
Não ao padrão de beleza Barbie!
sábado, julho 10, 2010
Julia Butterfly

Dezoito meses depois de sair da Luna (como ela chamava aquela sequoia), em 2001, não é que ela acampa ao meu lado no Burning Man? Isso sim que era celebridade pra mim.
Dia desses encontrei o blog dela. Sou fã dessa mulher.
Mais sobre ela no Wikipedia.
sexta-feira, junho 25, 2010
Surra de que?
Ontem um amigo americano que vive falando de ir pro Brasil comigo me mostrou um vídeo chamado Surra de Bunda que me deixou chocada. Um desses funks em que a mulher se coloca como objeto sexual. O pior que eu já vi. Nessas horas me sinto conservadora porque me deu até vergonha daquilo.
Eu acho importante mostrar a sexualidade como uma coisa natural, legal, bonita. O puritanismo americano é um pouco exagerado mas a banalização do sexo no Brasil não fica atrás. Será uma desvalorização da mulher ou uma forma da mulher mostrar poder (já que nesse vídeo o homem está "apanhando")?
E eu que pensava que boquinha na garrafa era demais pra minha cabeça.
Eu acho importante mostrar a sexualidade como uma coisa natural, legal, bonita. O puritanismo americano é um pouco exagerado mas a banalização do sexo no Brasil não fica atrás. Será uma desvalorização da mulher ou uma forma da mulher mostrar poder (já que nesse vídeo o homem está "apanhando")?
E eu que pensava que boquinha na garrafa era demais pra minha cabeça.
segunda-feira, abril 12, 2010
Termos machistas
Estou começando a notar meu feminismo aumentando a cada dia, ou melhor, meu anti-machismo.
Hoje eu e minha aluna estávamos falando das palavras "chá-de-bebê", "chá-de-panela"(perdão se não tiver hífen) e despedida de solteiro.
Despedida de solteiro x chá de panela
Tá certo que são termos antigos, da época em que a maioria das mulheres eram donas-de-casa mas é pra lá de machista, hein? Que tal uma despedida de solteiro(a) tanto pro noivo quanto pra noiva? Vão os dois pra Vegas ver strippers homens e mulheres. haha, brincadeira. E aquele casal onde a mulher não cozinha e o homem é "gourmet", seria o homem que faria um chá de panela?
É a mesma velha história do homem garanhão que é respeitado e a mulher galinha que é execrada. Nunca senti isso muito presente no Rio mas ainda ocorre muito em Floripa. Quando eu tinha 15 anos fui passar o fim-de-semana na casa de praia de uma amiga e o pai dela veio com aquele papo que a mulher tinha que se "preservar". Por isso a filha não podia sair. O filho, 2 anos mais novo, podia. As filhas sempre precisavam ajudar na cozinha enquanto o filho não. Lá fui eu debater com o homem na mesa do jantar. Preciso dizer que eles nunca mais me convidaram pra ir lá? Ô geniozinho difícil o meu. Mas sei lá, essa mentalidade é tão arcaica pra mim.
E por falar nisso, sendo rebelde, de questionar tudo e tendo uma mãe que trocou documentos 4x devido a dois casamentos, às vezes penso nesta história da mulher tirar o nome dela depois de casar. Sei lá, a não ser que não goste do próprio nome. Quem sabe adicionar? Mas pra mim, o nome é sua identidade. Não gostaria de anular a minha identidade pra assumir a identidade de outra pessoa. A não ser que os dois resolvam fazer juntos mas mudar o nome pra que?
Tem um amigo meu que quer trocar o sobrenome dele pelo da esposa porque soa melhor. Como ele trabalha de freelance, o sobrenome ajuda em termos de marketing. Porém ele não comenta com os outros porque todo mundo faz piadas. Você já conheceu algum homem que incluiu o nome da esposa?
Hoje eu e minha aluna estávamos falando das palavras "chá-de-bebê", "chá-de-panela"(perdão se não tiver hífen) e despedida de solteiro.
Despedida de solteiro x chá de panela
Tá certo que são termos antigos, da época em que a maioria das mulheres eram donas-de-casa mas é pra lá de machista, hein? Que tal uma despedida de solteiro(a) tanto pro noivo quanto pra noiva? Vão os dois pra Vegas ver strippers homens e mulheres. haha, brincadeira. E aquele casal onde a mulher não cozinha e o homem é "gourmet", seria o homem que faria um chá de panela?
É a mesma velha história do homem garanhão que é respeitado e a mulher galinha que é execrada. Nunca senti isso muito presente no Rio mas ainda ocorre muito em Floripa. Quando eu tinha 15 anos fui passar o fim-de-semana na casa de praia de uma amiga e o pai dela veio com aquele papo que a mulher tinha que se "preservar". Por isso a filha não podia sair. O filho, 2 anos mais novo, podia. As filhas sempre precisavam ajudar na cozinha enquanto o filho não. Lá fui eu debater com o homem na mesa do jantar. Preciso dizer que eles nunca mais me convidaram pra ir lá? Ô geniozinho difícil o meu. Mas sei lá, essa mentalidade é tão arcaica pra mim.
E por falar nisso, sendo rebelde, de questionar tudo e tendo uma mãe que trocou documentos 4x devido a dois casamentos, às vezes penso nesta história da mulher tirar o nome dela depois de casar. Sei lá, a não ser que não goste do próprio nome. Quem sabe adicionar? Mas pra mim, o nome é sua identidade. Não gostaria de anular a minha identidade pra assumir a identidade de outra pessoa. A não ser que os dois resolvam fazer juntos mas mudar o nome pra que?
Tem um amigo meu que quer trocar o sobrenome dele pelo da esposa porque soa melhor. Como ele trabalha de freelance, o sobrenome ajuda em termos de marketing. Porém ele não comenta com os outros porque todo mundo faz piadas. Você já conheceu algum homem que incluiu o nome da esposa?
sexta-feira, março 19, 2010
Gostosa!

Hoje fui passear com os cachorros. Fizemos uma longa caminhada. Passamos por um grupo de jardineiros latinos e lá vai provocações. Depois passamos por um grupo de jovens armênios e lá veio mais gracinha. O melhor a fazer é ignorar mas ouvi muita gente dizer que faz bem pro ego. Sério mesmo? Diz aí, tenho curiosidade. Você gosta de ser chamada de gostosa por um estranho na rua? Te faz sentir bem, é indiferente ou te incomoda?
E quanto aos homens que fazem isso frequentemente? Será que é costume? Ou eles acham divertido? Com certeza, não é com intenção de sair com a mulher pois nunca vi funcionar.
segunda-feira, março 15, 2010
Desafio superado
Eu sempre fui tomboy, ou seja, nunca fiz muito o tipo mulherzinha. Sempre fui mais moleque, de aventuras, de acampar. Até onde lembro, mesmo com 6 anos de idade eu já andava mais com meninos do que meninas. E assim foi aos 10, aos 16, aos 25... Nunca fui chegada em maquiagem, nem andar na moda, nem falar de compras/roupas/cirurgia plástica, nunca fiz dieta. Nunca liguei excessivamente pra aparência, nunca fui muito vaidosa. As palavras lipoaspiração e silicone são as menos utilizadas no meu vocabulário. Entendo mais de computador e consertos do que costura ou cozinha. Sempre foi mais difícil ser honesta com mulher porque fico "cheia de dedos", elas se magoam facilmente. Sempre fiquei agoniada com a imagem de mulher submissa.
Os tempos mudam. Nos últimos 4 anos tenho explorado mais o lado mulherzinha. Fui a uma manicure pela primeira vez na vida uns 2 anos atrás. Comprei maquiagem mas ainda não sei usar direito. Tudo foi acontecendo naturalmente e na minha turma conheci mulheres incríveis, fortes e independentes. Lembro que há uns 3 anos na organização de um festival, eles chamaram alguém pra me ajudar a martelar umas placas. Eis que chega uma modelo finlandesa maravilhosa mandando ver nas marretadas. Não tem divisão de sexo. Trabalhamos igualmente nas mesmas atividades. Homem costura, mulher usa ferramentas e vice-versa. São opinativas, se viram, não aceitam regras impostas. Agora admiro grande parte delas e tenho ótimas amigas. Pela primeira vez em minha vida arrisco dizer que tenho mais amigas do que amigos.
Este fim de semana foi o teste final. Passei as últimas 90 horas com 7 mulheres para comemorar o aniversário de 4 piscianas. Não planejamos um encontro estritamente feminino, foi tudo por acaso. Somente 2 delas eram solteiras mas alguns maridos estavam viajando, outros ocupados e lá fomos nós. Conversamos sobre meio-ambiente, responsabilidade social, relações humanas, cinema, educação, projetos, sexo, música, diferenças culturais, política, alimentação, enfim imagina a quantidade de assuntos com 8 mulheres juntas. Assuntos tipicamente femininos como unhas, cabelos, celulite e relacionamentos também entraram em pauta mas muito superficialmente. E pasmem, ninguém reclamou de estar gorda. Fizemos caminhadas, fomos ao Joshua Tree, assistimos vários filmes, curtimos muita jacuzzi e comemos o dia todo. Estava tão bom que bateu preguiça de sair pra dançar. Todas nos demos super bem, mesmo na hora de discordâncias e partimos hoje do deserto com a sensação de ter passado os últimos 3 dias num resort. Coisa boa.
Hoje em dia posso dizer que mulher também é um bicho legal.
obs: Eu também tenho amigas maravilhosas no Brasil. Lembrando de leve vários nomes vem a cabeça: Anacris, Gisiela, Laura Tuyama, Dani, Fe Black, Malu, Joice...
Os tempos mudam. Nos últimos 4 anos tenho explorado mais o lado mulherzinha. Fui a uma manicure pela primeira vez na vida uns 2 anos atrás. Comprei maquiagem mas ainda não sei usar direito. Tudo foi acontecendo naturalmente e na minha turma conheci mulheres incríveis, fortes e independentes. Lembro que há uns 3 anos na organização de um festival, eles chamaram alguém pra me ajudar a martelar umas placas. Eis que chega uma modelo finlandesa maravilhosa mandando ver nas marretadas. Não tem divisão de sexo. Trabalhamos igualmente nas mesmas atividades. Homem costura, mulher usa ferramentas e vice-versa. São opinativas, se viram, não aceitam regras impostas. Agora admiro grande parte delas e tenho ótimas amigas. Pela primeira vez em minha vida arrisco dizer que tenho mais amigas do que amigos.
Este fim de semana foi o teste final. Passei as últimas 90 horas com 7 mulheres para comemorar o aniversário de 4 piscianas. Não planejamos um encontro estritamente feminino, foi tudo por acaso. Somente 2 delas eram solteiras mas alguns maridos estavam viajando, outros ocupados e lá fomos nós. Conversamos sobre meio-ambiente, responsabilidade social, relações humanas, cinema, educação, projetos, sexo, música, diferenças culturais, política, alimentação, enfim imagina a quantidade de assuntos com 8 mulheres juntas. Assuntos tipicamente femininos como unhas, cabelos, celulite e relacionamentos também entraram em pauta mas muito superficialmente. E pasmem, ninguém reclamou de estar gorda. Fizemos caminhadas, fomos ao Joshua Tree, assistimos vários filmes, curtimos muita jacuzzi e comemos o dia todo. Estava tão bom que bateu preguiça de sair pra dançar. Todas nos demos super bem, mesmo na hora de discordâncias e partimos hoje do deserto com a sensação de ter passado os últimos 3 dias num resort. Coisa boa.
Hoje em dia posso dizer que mulher também é um bicho legal.
obs: Eu também tenho amigas maravilhosas no Brasil. Lembrando de leve vários nomes vem a cabeça: Anacris, Gisiela, Laura Tuyama, Dani, Fe Black, Malu, Joice...
terça-feira, setembro 29, 2009
TPM
Geralmente não coloco esse tipo de postagem aqui mas uma amiga me enviou isto bem no dia da minha pior TPM/PMS, quando a escolha eram todas as opções abaixo.
What Does PMS Mean???
1. Pass My Shotgun .
2. Psychotic Mood Shift
3. Perpetual Munching Spree
4. Puffy Mid-Section
5. Pimples May Surface
6. Provide Me with Sweets
7. People Make me Sick
8. Pardon My Sobbing
9. Pass My Sweatpants
10. Pissy Mood Syndrome
11. Plainly; Men Suck
12. Pack My Stuff
13. Potential Murder Suspect
segunda-feira, abril 07, 2008
Mulherzinha macho
Ano passado entrei pela primeira vez na loja Joann's que vende material de costura e tal. Fiquei super perdida lá. Sou mais familiarizada com o Home Depot, uma mega-loja que vende material de construção.
Somos criadas no Brasil pra ser sexo frágil. Geralmente não carregamos coisas pesadas. Se tem um casal no mesmo carro, frequentemente é o homem que dirige. Eles que consertam as coisas. Quando eu e o Dan morávamos juntos não tinha isso. Montei móveis, consertei privada, chuveiro, computador o que for e ainda dirigia melhor. Aliás eu nunca fui o tipo de mulher tradicional prendada. Na adolescência quando ia acampar com os meninos, eu fazia a fogueira e eles cozinhavam. Também nunca curti as festas que as mulheres sentam de um lado pra falar de roupas ou fraldas e os homens do outro lado falando de futebol. Não me convidem pra festa assim. Quando fui pro Brasil ou mais ainda, pro Peru, me achei até meio "durona".
Mas aí em Pisco trabalhei com as meninas da Europa, EUA e Oceania e me achei super mulherzinha. Eu lá me matando pra carregar os baldes de areia e cimento e as meninas mandando ver. Não tinha essa de que não posso fazer isto ou aquilo. Na ONG não existia separação de trabalho entre homem e mulher. Quebrei pedra, carreguei carrinho de mão, achando o máximo porque parecia tão diferente e a mulherada na maior naturalidade. Se o homem se oferece pra ajudar deixando a entender que a mulher não consegue, elas ficam super ofendidas.
Tudo questão de perspectiva, certo?
Somos criadas no Brasil pra ser sexo frágil. Geralmente não carregamos coisas pesadas. Se tem um casal no mesmo carro, frequentemente é o homem que dirige. Eles que consertam as coisas. Quando eu e o Dan morávamos juntos não tinha isso. Montei móveis, consertei privada, chuveiro, computador o que for e ainda dirigia melhor. Aliás eu nunca fui o tipo de mulher tradicional prendada. Na adolescência quando ia acampar com os meninos, eu fazia a fogueira e eles cozinhavam. Também nunca curti as festas que as mulheres sentam de um lado pra falar de roupas ou fraldas e os homens do outro lado falando de futebol. Não me convidem pra festa assim. Quando fui pro Brasil ou mais ainda, pro Peru, me achei até meio "durona".
Mas aí em Pisco trabalhei com as meninas da Europa, EUA e Oceania e me achei super mulherzinha. Eu lá me matando pra carregar os baldes de areia e cimento e as meninas mandando ver. Não tinha essa de que não posso fazer isto ou aquilo. Na ONG não existia separação de trabalho entre homem e mulher. Quebrei pedra, carreguei carrinho de mão, achando o máximo porque parecia tão diferente e a mulherada na maior naturalidade. Se o homem se oferece pra ajudar deixando a entender que a mulher não consegue, elas ficam super ofendidas.
Tudo questão de perspectiva, certo?
quarta-feira, agosto 08, 2007
Mulheres poderosas
Ontem fui convidada pra participar de uma tele-conferência de um grupo de mulheres. Ao todo eram 6 e é uma rede que elas começaram há 2 anos e a pessoa do centro sempre tem um tema a trabalhar para atingirmos nosso crescimento espiritual e focalizar nos nossos objetivos. Dessa vez falamos de aceitar nossas limitações.
Aliás, eu nunca fui muito de andar com mulher. Nunca tive paciência com o comportamento feminino mas sinceramente nestes últimos anos conheci mulheres interessantíssimas. Aliás, vários amigos falaram como são as mulheres que ditam as regras na nossa comunidade.
Obrigada Universo por me trazer tantas possibilidades de crescimento.
Imagine a woman who believes it is right and good she is a woman
A woman who honors her experience and tells her stories
Who refuses to carry the sins of others within her body and life
Imagine a woman who believes she is good
A woman who trusts and respects herself.
Who listens to her needs and desires and meets them with
tenderness and grace
Imagine a woman who has acknowledged the past's influence on the
present.
A woman who has walked through her past.
Who has healed into the present.
Imagine a woman who authors her own life.
A woman who exerts, initiates and moves on her own behalf.
Who refuses to surrender except to her truest self and to her wisest
voice.
Imagine a woman who names her own gods.
A woman who imagines the divine in her image and likeness.
Who designs her own spirituality and allows it to inform her daily life.
Imagine a woman in love with her own body
A woman who believes her body is enough, just as it is
Who celebrates her body and its rhythms and cycles as an exquisite
resource.
Imagine a woman who honors the face of the Goddess in her changing face.
A woman who celebrates the accumulation of her years and her wisdom.
Who refuses to use precious energy disguising the changes in her body
and life.
Imagine a woman who values the women in her life.
A woman who sits in circles of women.
Who is reminded of the truth about herself when she forgets.
Imagine yourself as this woman.
Patrician Lynn Reilly
Aliás, eu nunca fui muito de andar com mulher. Nunca tive paciência com o comportamento feminino mas sinceramente nestes últimos anos conheci mulheres interessantíssimas. Aliás, vários amigos falaram como são as mulheres que ditam as regras na nossa comunidade.
Obrigada Universo por me trazer tantas possibilidades de crescimento.
Imagine a woman who believes it is right and good she is a woman
A woman who honors her experience and tells her stories
Who refuses to carry the sins of others within her body and life
Imagine a woman who believes she is good
A woman who trusts and respects herself.
Who listens to her needs and desires and meets them with
tenderness and grace
Imagine a woman who has acknowledged the past's influence on the
present.
A woman who has walked through her past.
Who has healed into the present.
Imagine a woman who authors her own life.
A woman who exerts, initiates and moves on her own behalf.
Who refuses to surrender except to her truest self and to her wisest
voice.
Imagine a woman who names her own gods.
A woman who imagines the divine in her image and likeness.
Who designs her own spirituality and allows it to inform her daily life.
Imagine a woman in love with her own body
A woman who believes her body is enough, just as it is
Who celebrates her body and its rhythms and cycles as an exquisite
resource.
Imagine a woman who honors the face of the Goddess in her changing face.
A woman who celebrates the accumulation of her years and her wisdom.
Who refuses to use precious energy disguising the changes in her body
and life.
Imagine a woman who values the women in her life.
A woman who sits in circles of women.
Who is reminded of the truth about herself when she forgets.
Imagine yourself as this woman.
Patrician Lynn Reilly
quarta-feira, maio 30, 2007
Olhando para trás

No entanto, olhando pra trás, não me arrependo de absolutamente nada. Me sinto mais segura e feliz. Vivo num lugar onde a mulher é mais respeitada e compete de igual pra igual no mercado. Encontrei uma comunidade maravilhosa. Já conheci pessoas do mundo inteiro, viajei para vários lugares, aprendi tanto, me diverti tanto enfim, gosto deste estilo.
Não estou comparando entre melhor ou pior, nem em relação à mudança de país. Mas é que maioria das mulheres brasileiras na minha idade já estão casadas, algumas das amigas com 3 filhos e eu BEM longe disso. Às vezes nem tenho certeza se quero esse tipo de vida. Não sonho em casar, muito menos de branco na igreja (se eu fizer isso um dia, por favor, me interne). Aqui não sinto pressão da felicidade estar condicionada ao casamento. Pode ser que aconteça um dia mas enquanto isso há tantas coisas para se fazer...
obs: Na foto esquerda a namorada do meu primo, eu e Roberta em Floripa/1999.
À direita, foto tirada 2 semanas atrás.
domingo, julho 10, 2005
Early 30's
Eu acho que passei tanto tempo na frente da televisão durante a minha infância que hoje evito ligar a TV a todo custo. Não gosto mesmo. Tudo quanto é mulher sempre falou do seriado Sex and the City e eu sempre ignorei. Quando fui pro Brasil, até minhas amigas assistiam por lá. Fiquei curiosa e resolvi alugar a 1ª série.
Que desgraça!
Pra tristeza do Dan, já estou pra assistir a 3ª (são 6 ao todo). Ele diz que esse programa exerce má influência sobre as mulheres e ele não quer que eu pense como americana (hahaha).
O pior é que eu adorei e detestei ao mesmo tempo porque de uma forma ou de outra a gente se identifica com as histórias mas se eu páro pra pensar como a gente é neurótica...
...ele vai me ligar, ele não vai me ligar, por que ele não diz que me ama, por que ele não quer que eu conheça a mãe, ai meu Deus, ai como eu sofro, ai quando eu vou casar, ele olhou pra outra, será que ele vai me pedir em casamento... enfim esses homens nos deixam tão inseguras. Cruuuuuuz! Será que eu sou assim? Eu NÃO quero ser assim. Isso é uma coisa gostosa dos 30. Não cheguei no ponto ideal mas me sinto bem menos insegura. E quem quiser que goste de mim como eu sou. A gente sente menos necessidade de afirmação através de um relacionamento. Não gosto de cenas de ciúmes, de possessividade, de falta de confiança, de controle (será que é por isso que nunca dei bem com homens brasileiros?). Nunca delirei nessas coisas de amor da minha vida. Não vejo como falta de romantismo, só vejo como as pessoas mudam com os anos. Gosto apenas de curtir o momento.
Minhas neuras são outras.
Que desgraça!
Pra tristeza do Dan, já estou pra assistir a 3ª (são 6 ao todo). Ele diz que esse programa exerce má influência sobre as mulheres e ele não quer que eu pense como americana (hahaha).
O pior é que eu adorei e detestei ao mesmo tempo porque de uma forma ou de outra a gente se identifica com as histórias mas se eu páro pra pensar como a gente é neurótica...
...ele vai me ligar, ele não vai me ligar, por que ele não diz que me ama, por que ele não quer que eu conheça a mãe, ai meu Deus, ai como eu sofro, ai quando eu vou casar, ele olhou pra outra, será que ele vai me pedir em casamento... enfim esses homens nos deixam tão inseguras. Cruuuuuuz! Será que eu sou assim? Eu NÃO quero ser assim. Isso é uma coisa gostosa dos 30. Não cheguei no ponto ideal mas me sinto bem menos insegura. E quem quiser que goste de mim como eu sou. A gente sente menos necessidade de afirmação através de um relacionamento. Não gosto de cenas de ciúmes, de possessividade, de falta de confiança, de controle (será que é por isso que nunca dei bem com homens brasileiros?). Nunca delirei nessas coisas de amor da minha vida. Não vejo como falta de romantismo, só vejo como as pessoas mudam com os anos. Gosto apenas de curtir o momento.
Minhas neuras são outras.
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