quarta-feira, dezembro 23, 2015

Cinema 4Dx

Preciso fazer as malas e terminar o trabalho pois eu parto amanhã mas quero comentar rapidinho que fui assistir Star Wars num cinema 4Dx, o primeiro do país. Foi como ir a um parque temático. Além de ser 3D, as cadeiras se mexiam durante as batalhas e você experimenta água, cheiro e vento durante o filme. Não é algo que eu faria o tempo todo mas foi interessante com Star Wars.

A propósito durante toda a minha vida, jamais tinha visto um fenômeno de marketing como esse filme. No Arclight, das 15 salas de exibição, 14 estavam passando o filme e todas estavam lotadas o fim de semana inteiro. Tinha sessão até mesmo às 5 da manhã (e estava lotada).

terça-feira, dezembro 22, 2015

Kurt Cobain

Quando o Nirvana surgiu, eu achava os caras meio bossais e não queria gostar da banda apesar de estar numa fase de rock pesado e me identificar com o grunge. Só que por mais que eu evitasse, o fato é que toda vez que tocava Nirvana, eu me ligava cada vez mais. Eu não queria admitir mas eu adorava a música deles. Me lembro até hoje daquele abril de 94. Eu estava saindo de vez da casa dos meus avós, morando sozinha por definitivo, fui passar na casa de uma amiga e vejo a manchete do jornal. Que choque! E 3 semanas depois foi a vez de um outro ídolo, Ayrton Senna.

Eu só estou 21 anos atrasada nessa história mas eu sempre achei que ele realmente tinha cometido suicídio, mesmo depois de assistir o documentário Kurt & Love (ou algo assim). Achava que tudo não passava de muita especulação baseado na natureza agressiva da Courtney Love. Hoje não sei por que cargas d'agua acabei assistindo inúmeros vídeos sobre a morte dele. Após muitos vídeos e leituras, fiquei com a pulga atrás da orelha e o triste é que a esposa nunca foi questionada pela polícia. Tem muita informação que não fecha com os dados oficiais.

Eu não acho que teorias da conspiração sejam sempre algo sem sentido como muita gente pensa. Algumas coisas eu nunca dei muita atenção, outras acho que apresentam dados suficientes pra ao menos questionar uma história porque nós sabemos que histórias contadas são versões e não fatos.

Pensar na possibilidade dessa mulher realmente ter feito isso e saído completamente impune é de uma tristeza só. Acabar com um ídolo, uma pessoa que estava buscando a paz depois de anos de dor. Coitada da filha também que mal conheceu o pai.

Mais sobre este caso:

http://www.cobaincase.com/
http://21stcenturywire.com/2014/04/03/bleach-blood-lies-a-look-back-on-the-death-of-kurt-cobain-20-years-later-part-one/
https://www.dollarvigilante.com/blog/2014/04/04/who-killed-kurt-cobain-twenty-years-later-the-free-market-lo.html

domingo, dezembro 20, 2015

O lado bom de ser sozinha

é que não tenho que entrar nessa onda consumista de comprar presente no Natal. Essas lojas lotadas de gente nessa época e eu nem preciso chegar perto. Eeeeee!

Alô 2016

2013 foi um ano estressante de conflitos, mudanças, etc. Mal fazia ideia que tinha um tumor se desenvolvendo em mim e no Pimpy. Daí veio 2014. Vixe! Quando 2014 acabou, eu estava animada com o fim daquele ano (ou dois) tão difícil. Me senti grata pelo apoio de tanta gente e vi que era uma lição pra exercitar o let it go mais do que nunca. Eu não imaginava que 2015 seria tão difícil quanto (ou mais). E o let it go foi por água abaixo. Sabe aquelas lutas de iniciante contra alguém experiente que você consegue se recuperar de um golpe, acha força pra se levantar e aí vem outro logo em seguida?
Quem me dera se houvesse uma máquina como no filme "Eternal Sunshine of a Spotless Mind" e eu pudesse tirar da memória certas lembranças da vida. Às vezes temos que passar por momentos de desafios pra chegar no fundo do poço, rever todos os nossos conceitos com outros olhos e aprender com os problemas que a gente enfrenta. E renascer como um novo ser. Que assim seja!
Bem, pelo menos no campo profissional eu tenho motivo pra ser grata. Tive bastante trabalho e esforço reconhecido. Grata pela força que minha mãe me deu. Grata pela minha Nina, minha pequeninha de 4 patas que acabou de fazer 11 anos e que felizmente pode me acompanhar no trabalho. Grata por me dar bem com as pessoas no meu trabalho. Grata por conseguir me virar sozinha desde os 18 anos sem ajuda de ninguém. Grata por mais um ano de vida após o câncer. Grata pela força que meu amigo Darren me deu pra arrumar meu cantinho.
Dizem que os ciclos acontecem de 7 anos em 7 anos e se eu parar pra pensar, 2000 foi o ano que vim pra cá, muita coisa boa rolou e o ciclo terminou com 2007 como um ano fantástico pois eu estava super bem e segura comigo mesma. 2008 deu uma virada dramática.
Quem sabe esse novo ciclo de 7 anos tenha mais auto-estima, positivismo, força, amor, saúde, felicidade, paz e menos stress na minha vida? Está na hora do ciclo ruim acabar, não é?

Daqui a 4 dias eu viajo, então desejo a todos um Feliz Natal e um grande 2016. E que venha o novo ciclo!

Se você também está solteiro e lê inglês, recomendo este post de um ex-aluno, que hoje em dia é life coach na África do Sul: 7 Reasons why you are still single

sexta-feira, dezembro 18, 2015

Dualidade Política

Sempre tive um certo interesse em política. Não é à toa que fui bem envolvida com o movimento estudantil e até participei do Congresso da UNE. Com 13 anos já organizava greve na escola. Sou rebelde por natureza.
Meu envolvimento, no entanto, é limitado pois tudo acaba em muita discussão.
No Brasil agora temos a história do impeachment e a eterna corrupção. Acho que nunca tinha visto uma dualidade tão grande.
Aqui, em pré-campanha presidencial e massacres. Entre os argumentos das pessoas que são a favor de cada um ter a sua arma e as pessoas taxando todo mundo que é a favor de um uso melhor do dinheiro público ser chamado de comunista, dá vontade de...
Dá vontade de...
O resto do mundo critica muito os EUA por sua visão imperialista mas o fato é de que este sempre foi um país dividido em suas opiniões. As eleições geralmente são acirradas. Lembram da absurda Guerra do Vietnã e as várias grandes manifestações na época contra aquela guerra? Foi quando nasceu o movimento hippie de paz e amor. Bota dualidade nisso.

quarta-feira, dezembro 16, 2015

Coração de Cigana

Nessa mente que eternamente perambula por tantos mundos...
Sempre quis experimentar um pouco de muitas cidades.
Sempre quis morar em vários lugares.
Sonho com San Francisco há muitos anos com sua arquitetura linda e mentes pensantes e ecológicas.
Sonho com Berlim e sua cultura efervescente.
Sonho com Ojai, aqui no ladinho com sua energia hippie e águas termais.
Sonho com Floripa mas não continuo essa frase.
Sonho com uma comunidade perto de uma cidade grande.

Casinha!

Minha casinha está quase pronta!
Falta pendurar uns quadros, me desfazer de uma caixa, comprar uma secadora e me livrar do resto  das coisas do ex que deixou um bocado de coisa quando partiu.
Levou quase 2 anos mas finalmente posso dizer que está bem ajeitadinha.
Ainda tenho vontade de me esconder no mato mas tenho consciência de que sozinha não vai rolar. A solução por enquanto é continuar colocando mais plantas pela casa e jardim.

segunda-feira, dezembro 14, 2015

Natal

Esse vai ser o Natal mais diferente da minha vida. Vou passar dentro de um avião mas não tem problema pois eu não estava com vontade de celebrar nada esse ano. Natal me deixa mais emotiva do que já sou e esse ano não preciso mais disso. Em compensação não vou passar o Ano Novo no invernão. Que bom!

Tirando o Burning Man este ano, eu não tiro férias há 2 anos e aquelas férias nem foi muito férias. Agora falta avisar o chefe de que vou viajar. Não vejo a hora de dar um tempo da rotina. Viajar geralmente é a única coisa que me anima um pouco quando não estou bem.

terça-feira, dezembro 08, 2015

Off grid (sem contas)

O americano é bem conhecido por ser um pouco exagerado: casas grandes, carros grandes e garagens abarrotadas de coisas.
Em contrapartida dessa ideologia, vejo cada vez mais um movimento inverso: o minimalismo. Tenho várias amigas que tentam possuir o menor número de coisas possível e ter uma casa com pouquíssimas coisas, sem um monte de cacareco. 
Além disso, há também o movimento tiny house que tem ganhado força. São casas minúsculas móveis feitas a mão. A intenção com isso é viver com menos dívida e com mais consciência ecológica. 
Hoje assisti um vídeo de um cara residente em San Diego que vai mais além disso, onde ele não tem nem conta de eletricidade ou água. 


Eu tenho uma fascinação por estes movimentos e gosto de ler sobre isso mas fico bem dividida. Uma parte minha gosta de mais conforto e espaço e o pior, sempre tive a tendência de ser super junta-tralha. Não faço questão de luxo mas seria legal ter um escritório/biblioteca/quarto de visita. Já saí pelo mundo com uma mochila por um ano e curti bastante. Trocava as roupas com os amigos a medida que ia trocando de cidade mas fiquei cansada depois de um ano. Agora moro num lugar bem pequenininho e estou mais consciente em relação ao acúmulo de coisas e felizmente já consegui diminuir bastante o volume de coisas mas será que eu conseguiria me livrar de ao menos metade do que eu tenho pra viver num lugar menor ainda do que meu apê? Não sei.
Como eu não gosto de simplesmente jogar as coisas fora no lixo, prefiro esperar a oportunidade pra dar algo pra um amigo que está precisando e aos poucos diminuindo o volume, usando os cremes sem comprar mais, dando louça pra vizinha e por aí vai. 

segunda-feira, dezembro 07, 2015

Visitas

Sempre curti receber visita (desde que não passasse de 10 dias). No tempo que morei no Rio, nosso apê era pousada de Floripa. Daí quando voltei pra Floripa, tinha sempre visita do movimento estudantil e amigos de amigos, até estrangeiros. Uma vez ficaram 6 amigos lá em casa, num apê pequeno de um quarto.
Aqui em LA, no entanto, não recebi muita gente até hoje a não ser um amigo que veio 2x e ficou 4 meses.

Então essa semana recebi a visita de 2 amigões da época da adolescência. Naquela época, eu andava com um bando bem maluco de skatista/surfista e por isso eu era muito moleque. Eu praticamente era a mascotinha da turma e uma das raras meninas que andava com eles. A gente se chamava Ratos do Subúrbio (RxDxSub). Fizemos várias aventuras, pegamos carona pra October, surf trips, muitos porres e muitas festas de penetra. Quando entrei pra faculdade, eu perdi o contato com eles até 2 ou 3 anos atrás quando nos reencontramos pelo Facebook.
Pra relembrar os velhos tempos, aproveitei a chance pra espairecer um pouco e eu e a Nina nos jogamos no carro deles. Esta foi a 6a. vez que fiz a viagem pelo Big Sur. Apesar de algumas lembranças, sempre curti aquele lugar tão remoto no meio da Califórnia. Parei pela primeira vez em Monterey onde visitei o aquário que é super famoso. Eu sei que parece ridículo mas eu me conectei com um badejo gigantesco e nunca imaginei conectar com um peixe assim. A gente ficou se olhando um tempão, mesmo quando mudei de lugar ele me seguiu. Parecia que a gente estava lendo os pensamentos um do outro.
No dia seguinte, visitamos uma amiga em Santa Cruz, me despedi dos amigos quando chegamos em SF e fui pra casa dos amigos em Berkeley, onde conheci a universidade pela primeira vez. Já fui inúmeras vezes pra San Francisco mas nunca tinha passado tempo em Berkeley. Eu adoro cidade de clima universitário. O lugar parece uma mistura de cidade europeia com vila hippie. Super gracinha.
Pra fechar, consegui uma carona de volta pra LA com outro amigo. Eu preciso dar um jeito de sair de LA com mais frequência. Preciso conhecer uns mochileiros que nem eu. Sair da rotina me faz um bem danado.





Biblioteca de Berkeley