quinta-feira, outubro 22, 2015

Minha história de Burning Man

Noite passada teve reportagem sobre o Burning Man no Profissão Repórter. Não me surpreende, já que o festival se tornou super popular nos últimos 6 anos mas é loucura pensar que o nosso lugar ultra-alternativo chegou à Rede Globo. Ainda bem que pelo menos era o Caco Barcellos.

Então acho que está na hora de falar um pouquinho da minha história no Burning Man e a volta ao festival após 8 anos.

INíCIO
Assim que cheguei na Califórnia no ano 2000 me hospedei na casa de uns burners (nome dado a quem frequenta o Burning Man). Eles tinham acabado de voltar e só se ouvia sobre o festival. Quando vi as fotos, sabia na hora que eu queria ir no próximo. 
Fast Forward. 
Mudei de estado, voltei no ano seguinte pra ficar um tempinho em Los Angeles até o Burning Man. Fui na cara e na coragem. Peguei uma carona com alguém que nunca vi na vida, uma barraca e uma bicicleta emprestada e lá fui eu sem conhecer uma alma. Foi a melhor experiência da minha vida.
Primeiro porque amo dançar, segundo porque a energia do lugar é fortíssima.
Aquele lugar é o encontro de todos os "deslo(u)cados" no planeta e por isso é comum dizer "welcome home" pois nos sentimos parte de uma comunidade.
Naquela época, Black Rock City (o nome da cidade) era considerado um lugar só pra hippies mas na verdade quem vai sabe que o festival é o que você faz dele. A organização coloca a estrutura básica mas são as pessoas que fazem a programação em cada acampamento. Oferecem oficinas, rituais, festas, comida, roupas, etc.


VIDA DE BURNER

Eu costumo dizer que quem vai ao Burning Man pega um vírus e não consegue mais parar de falar de lá. Como a maior parte dos amigos é de burners não teve muito problema porque todos eles também só falavam de BM. Hoje em dia eu estou bem melhor, eu juro. 
Vou encurtar a história e apenas comentar que após o primeiro em 2001, eu participei em 2002, 2003, 2004, 2007, 2008 e este ano. 

Amanhã tem mais.



Nenhum comentário:

Postar um comentário