segunda-feira, março 24, 2003

Oscar
Creio que foi um Oscar atípico. Achei que mais pessoas iriam se posicionar sobre a Guerra. Os que eram contra, demonstraram. Os que apóiam foram mais sutis. Almodóvar recebeu a segunda estatueta. Caetano Veloso cantou e foi apresentado pelo ator de Amores Perros. Gracinha!
Dois artistas presentes no Kodak Theatre que eu admiro por suas opiniões e que eu adoraria cumprimentar: Michael Moore e Bono.
Surpresas:
- Eminem com o Oscar de Melhor Canção (ganhou do U2 e Paul Simon??)
- O discurso de Michael Moore que ganhou Melhor Documentário por Bowling for Columbine. “Gosto de fazer filmes não-fictícios já qe vivemos em períodos de ficção, com uma guerra de motivos fictícios com um presidente que não foi eleito, foi selecionado. Não apoiamos essa guerra. Shame on you, George Bush!”. Muita gente vaiou, alguns aplaudiram. Não imaginei que a Academia o premiaria. Ele diz o que pensa e fala o que quer. É agressivo. Gostaria de fazer documentários como ele.
- O vencedor de Melhor Ator por The Pianist, Adrien Brody, fez um longo discurso e pediu para o deixaram falar quando soltaram a música. A música parou. E ele disse o quanto ele aprendeu com este filme e o quanto a guerra desumaniza as pessoas (afinal os sentimentos são os que nos distinguem de outros seres vivos, não é?). Não lembro o resto mas gostei muito. Foi aplaudido de pé.

M. Moore tem um ótimo ponto de vista mas é agressivo na hora de se expressar. Assusta as pessoas. Adrien foi categórico.

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