terça-feira, dezembro 08, 2015

Off grid (sem contas)

O americano é bem conhecido por ser um pouco exagerado: casas grandes, carros grandes e garagens abarrotadas de coisas.
Em contrapartida dessa ideologia, vejo cada vez mais um movimento inverso: o minimalismo. Tenho várias amigas que tentam possuir o menor número de coisas possível e ter uma casa com pouquíssimas coisas, sem um monte de cacareco. 
Além disso, há também o movimento tiny house que tem ganhado força. São casas minúsculas móveis feitas a mão. A intenção com isso é viver com menos dívida e com mais consciência ecológica. 
Hoje assisti um vídeo de um cara residente em San Diego que vai mais além disso, onde ele não tem nem conta de eletricidade ou água. 


Eu tenho uma fascinação por estes movimentos e gosto de ler sobre isso mas fico bem dividida. Uma parte minha gosta de mais conforto e espaço e o pior, sempre tive a tendência de ser super junta-tralha. Não faço questão de luxo mas seria legal ter um escritório/biblioteca/quarto de visita. Já saí pelo mundo com uma mochila por um ano e curti bastante. Trocava as roupas com os amigos a medida que ia trocando de cidade mas fiquei cansada depois de um ano. Agora moro num lugar bem pequenininho e estou mais consciente em relação ao acúmulo de coisas e felizmente já consegui diminuir bastante o volume de coisas mas será que eu conseguiria me livrar de ao menos metade do que eu tenho pra viver num lugar menor ainda do que meu apê? Não sei.
Como eu não gosto de simplesmente jogar as coisas fora no lixo, prefiro esperar a oportunidade pra dar algo pra um amigo que está precisando e aos poucos diminuindo o volume, usando os cremes sem comprar mais, dando louça pra vizinha e por aí vai. 

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