De volta do Coachella e mais ou menos descansada. Após dormir 1,5 hr e dirigir 2,5 hs, cheguei em Indio direto para o trabalho. Sem querer me gabar mas tenho que contar da mordomia que uma mera mortal como eu não está acostumada, afinal não é todo dia que eu trabalho com casa, comida e um bom salário. Nossa equipe era super legal, sem elitismo. Ficamos em 7 pessoas numa casa grande no meio de um campo de golfe. Eu nunca tinha ido pro Coachella podendo tomar um banho legal e descansar numa cama decente. E a comida? A melhor de um evento deste tamanho, até ahi tuna foi servido. E tem mais. Recebemos a pulseira de backstage, então pude assistir alguns shows bem de perto e descansar na área dos artistas. Depois disso tudo eu ainda recebo salário bem pago? Realmente não tenho do que reclamar. Trabalhei uma média de 11 a 12 horas por dia por isso não tive muito tempo pra assistir shows.
Várias bandas não puderam se apresentar devido ao vulcão na Islândia. Na sexta assisti Imogen Heap e Fever Ray, projeto solo da cantora sueca Karin Dreijer Andersson.
No sábado, não vi muita coisa. Uma parte do MGMT e Muse. Muse pra mim, parece o U2 da nova geração. Banda de rock potente que sabe como fazer um show. O resto do tempo fiquei no espaço do DoLab.
Agora domingo era tudo o que eu queria. Pelo jeito, Pavement não é muito popular entre os jovens pois foi super fácil chegar bem perto. Minha música preferida, In the Mouth of a Desert, foi a segunda do repertório. Não sei por que mas sempre que escuto essa música tenho vontade de chorar de alegria. Os caras são super engraçados e fizeram várias piadas sobre a idade deles. Com este show completo o circuito de bandas preferidas na época da adolescência: Violent Femmes, Concrete Blonde, Pixies e Pavement. Só faltou o Joy Division mas esse não tem jeito. New Order não é a mesma coisa. Tinha esperança de assistir Bad Lieutenant mas o show também foi cancelado.
Depois do Pavement, saí correndo pro palco ao lado pra assistir Thom Yorke. O poster do evento anunciava ???? após o nome dele. Só podia ser coisa boa. Como eu esperava, teve participação do baixista Flea do Red Hot Chilli Peppers. E os dois não pararam um minuto no palco. A banda agora se chama Atoms for Peace, um "projetinho" secundário de Yorke que roubou a cena no Coachella.
Mais sobre o show. Dois artigos em inglês. Um da revista Spinner e outro do site Festival Crashers.
quarta-feira, abril 21, 2010
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Que delicia. Fiquei curiosa, que tipo de trabalho voce fez por la? Eu nao sei porque, mas acho super legal trabalhar em festivais. Acho que e por conta da energia da galera. Pena que nao pude ir.
ResponderExcluirEu não fiz nada demais, Camila. Trabalhei no "lost & found" mas até que foi bom ajudar todas aquelas pessoas a encontrarem suas coisas. Tinha mais de 200 celulares no final do festival. Loucura.
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