segunda-feira, fevereiro 22, 2016

Burning Man 2015 : Carnival of Mirrors

Hoje assisti um curta lindo sobre o Burning Man.


BELIEF Burning Man from Michael Davie on Vimeo.

O Burning Man foi o grande catalizador da minha permanência na Califórnia. Foi o lugar em que me senti em casa, à vontade, como nunca tinha me sentido antes. Um lugar em que independente como você seja, você é aceito e respeitado. Me identifiquei com as pessoas e a ideologia. Lá encontrei pessoas espirituais, artísticas, expressivas e que gostam de viver intensamente. Nunca vou me esquecer dos primeiros dias naquele lugar que parecia ser outro planeta num festival de luzes, fantasia e arte.
Assim como para muitas pessoas, o Burning Man também mudou a minha vida. Trouxe amigos, amores, uma comunidade, uma vontade de ser mais generosa e de seguir os 10 princípios do evento em prática no dia-a-dia.
Depois de sentir que o objetivo de trazer a filosofia do Burning Man à minha realidade tinha sido cumprido, a necessidade de ir todos os anos passou.

No entanto, no ano passado ganhei um ingresso e após ter comprado minha van, senti que era o momento de voltar depois de uma pausa de 7 anos. O festival cresceu (e tornou-se mais mainstream), eu mudei e dessa vez fui com a intenção de buscar um pouco de paz após o ciclo pesado que estava passando. Foi o primeiro ano em que não estava muito quente de dia e aproveitei pra fazer vários workshops, massagens, leituras de cartas, etc. Tinha minhas ressalvas de voltar à Black Rock City pelas mudanças do evento ao longo dos anos mas valeu! Vi que a essência do que me atraiu para aquele lugar ainda está lá (arte, expressão, conexão, conscientização, comunidade) e todos os workshops me ajudaram bastante, mesmo que temporariamente.

Esse pequeno filme fala de como muitas pessoas vão para lá para trabalharem suas dores ao terem perdido alguém que amavam. O templo é uma homenagem à essas pessoas que partiram e o símbolo do let it go e a queima dele é a parte mais importante do festival para muitos burners. Difícil de acreditar no silêncio de 80 mil pessoas apenas quebrado pelo choro de alguns.

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