quinta-feira, novembro 15, 2012

Berlim


No começo deste ano resolvi criar uma nova meta: a de viajar a trabalho. Ser jornalista pra mim tinha a ver com trabalhos móveis e menos rotineiros. Nada de passar 8 horas num escritório.
Hoje em dia meu trabalho é bem dinâmico, metade no computador e metade dirigindo pela cidade, ou seja, nada de rotina. No entanto, ainda não tinha viajado a trabalho.
A empresa que eu ajudo - Sinthetics - ia montar um stand numa feira em Berlim e como eu falo um pouco de alemão, ofereci meu serviço e deu certo.
Sinto um carinho especial por aquele país pois minha mãe morou na Alemanha por 10 anos onde praticamente ganhei uma família.
Estive em Berlim em 1994. A cidade toda era praticamente um canteiro de obras, afinal, o muro tinha caído há apenas 4 anos e tinha muita coisa pra ser reformada. Naquela época passei 4 dias e não lembro de muita coisa a não ser do frio, um restaurante peruano, o Hard Rock Cafe e um tour de ônibus que fiz com a família.
Berlim, hoje em dia, é considerada uma das cidades mais artísticas da Europa com inúmeras opções de lazer como clubes, museus, exposições, parques, etc. A cidade não para. Ficamos num bairro afastado na área de Charlottenburg, ao lado do estádio Olympia. Infelizmente a distância impediu de sair mais mas queríamos ficar perto do trabalho.
Aliás, é um desejo antigo que ainda não consegui realizar. Sair pra dançar num grande clube na Europa.
Outro motivo que Berlim mexe comigo é a história do muro. Em 1990, no dia em que o muro caiu, eu estava com vários alemães numa praia em Floripa. Não tínhamos televisão e o vizinho veio nos contar sobre o muro. Achamos que era uma piada mas pra conferir achamos uma TV portátil pequenininha e assistimos as imagens no jornal das pessoas em cima do muro. Nos abraçamos, choramos, celebramos. Foi um dia que marcou todos nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário