sábado, outubro 12, 2002

Morre lentamente quem não viaja, quem nao lê, quem não houve música, quem
não encontra graça de si mesmo.
Morre lentamente, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos
os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir
uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão ou quem prefere os pingos nos "is"em
detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho
dos olhos, a "delícia" dos bocejos e o coração aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se
permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se de sua má sorte ou da chuva insessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta
sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um
esforço muito maior que o simples fato de respirar."

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