domingo, janeiro 07, 2018

E de repente em 2018...

... a vida começa de pernas pro ar.

Em terras nórdicas, tive meu 2º Reveillon branco. Mais do que uma festa, fizemos trabalhos de visualização e intenção. Foi lindo e exatamente da forma que gostaria de comemorar. E pensar que quase não fui porque tinha muita gente confirmada.
No segundo dia do ano recebo o meu resultado genético que mostra que sou 97,5% de origem europeia. E eu que sempre achei que era mais misturada ao invés de apenas 1,6% origem indígena. Além disso, sempre me identifiquei como descendente italiana mas o que tenho mais forte é ibérico (português, claro) e franco-alemão. Por essa eu não esperava.
No terceiro dia recebo a confirmação de que minha mãe está com câncer pela 4ª vez e que dessa vez o tumor é grande. Tento manter a calma pra não deixar a praticidade se esvair por conta do emocional. Minha mãe e minha cachorra são as únicas conexões familiares que tenho nesse mundo e as 2 estão muito doentes. É difícil deixar a Nina com alguém agora por causa de toda medicação, os sintomas e porque ela precisa evitar tensão. Espero que minha cachorra aguente viva até eu voltar.
E por falar em tensão, e o nervosismo de preparar meu cantinho pra ser sublocado? Não me sinto bem com a ideia de alguém ficar aqui mas não há como bancar tudo enquanto estou longe. Acho que em geral as pessoas não são cuidadosas com as coisas dos outros. O que pega é que tenho pavor absoluto de empacotar coisas. Preciso guardar muita coisa pra dar espaço pra quem ficar aqui (se eu encontrar alguém).
2017 foi um ano mais calmo mas 2018 já começam os desafios. Hora de ser forte novamente e encarar de frente.



Nenhum comentário:

Postar um comentário