Freq Nasty falou que o motivo de unir o kirtan e o dub é que a frequência baixa e forte do "bass" faz com que a pista de dança se assemelhe muitas vezes a um transe, em que muita gente entra num estado de meditação, de focar somente no momento do agora. Pra mim é a mais pura verdade. Curto muitos estilos de música mas o dubstep (e o bambolê) realmente me deixa em transe como se nada mais no mundo existisse. É como entrar num estado de sublimação melhor do que qualquer outra coisa que já experimentei.
Quando a jam começou, todo mundo ficou se olhando, meio perdido, sem saber ao certo como agir. Afinal era uma igreja mas aos poucos cada um foi se levantando e depois de 5 minutos todos estavam dançando. Cantar que é bom nada mas que rolou sublimação, rolou.
Vários palestrantes contaram que aquele bando de gente cantando junto, ou melhor, o kirtan não parece nada interessante mas que depois eles perceberam o valor de todos estarem emitindo e recebendo a mesma vibração. Eu ainda continuo na fase do desconfortável. Não sei se é pra mim.
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